(Editorial) Fechando ciclo da cidade

Na capital, Fernando Haddad pretende ampliar área subordinada a rodízio de carros enquanto a política federal estimula comercialização. A fonte do problema, todos sabemos, é o moroso e frágil transporte público altamente pernicioso.

Em Araraquara, também muitos carros, tempestade de motos, congestionamentos e vidas ceifadas. Por quê? Afora providências pontuais e gerais inerentes à mobilidade urbana, com destaque para sinalização, ciclovias, educação e fiscalização, no caso, o fulcro está num transporte coletivo abaixo da crítica: ineficiente e caro. Que saudade, a Cia. Tróleibus Araraquara já foi modelo para o país e hoje vive à sombra da Paraty onde sobra competência. (Não se pode pensar em vender a CTA, antes, dar-lhe um banho administrativo e atualizá-la. É patrimônio do povo e os pequenos acionistas precisam desaparecer legalmente de seu contexto para completar os tentáculos públicos ou convocar grandes acionistas para sair desse marasmo).

A mobilidade norte-sul está iluminada com o sol do meio dia: os trilhos ferroviários. O que se pretende fazer com esta ampla área federal que cai no colo dos urbanistas, dos administradores de plantão? Isso não deve ser decidido por meia dúzia, por mais brilhantes que sejam. Muito já se falou, então, vamos catalogar as ideias e discuti-las primeiramente com técnicos e depois com a população que sabe pensar, sentir e agir.

Isso é urgente!

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