Editorial

A maldade nos bastidores políticos, em dose menor ou maior, sempre assina o ponto e coloca-se como entrave à imagem do agente político, ainda mais se ele estiver atuando como um administrador. Em alguns setores ouve-se que o poder do Sr. João Farias é enorme, tão grande que estaria mandando mais que o prefeito Edinho Silva. Claro que isso é absurdo. É certo que Edinho Silva importou vários companheiros para o seu governo, mas, não a ponto de abrir mão do comando dado pelo povo. Não entra na cabeça de ninguém, mesmo de um adversário partidário.

O “boato”, se pode ser chamado assim, talvez tenha encontrado espaço e, eventualmente, seja realimentado por notícias que inferem um poder decisório de seu chefe de gabinete, isto é, quando exerce uma função administrativa que, tradicional e rotineiramente, seria do prefeito.

A imprensa, nesta semana, veiculou que “a execução da obra do Centro Esportivo do Conjunto Habitacional Victório De Santi, definida em setembro de 2001, terá um novo cronograma a partir da semana que vem. O chefe de Gabinete da Prefeitura, João Farias, se reuniu ontem com o empreendedor do Tropical Shopping, Dante Laurini, que alegou dificuldades em implementar todas as benfeitorias do Centro.

Laurini assumiu a obra como uma contrapartida exigida pela administração que regularizou a construção de um posto de combustível em área institucional, o Posto Champion, no Tropical Shopping.

(João) Farias garantiu que a administração vai exigir um cronograma que seja ao mesmo tempo viável para o empreendedor e que responda às expectativas da população do bairro. Segundo ele, o projeto do centro não sairia do papel se não fosse a parceria com a iniciativa privada”.

A notícia, sem querer, acaba pintando a investidura de João Farias com tintas efetivamente fortes. Mas, obviamente, Edinho Silva é quem manda na prefeitura.

Desesperados

Os jornalistas que teriam ajudado o PT parecem cobrar promessa que, em sendo atendida, pode levar o país ao inferno econômico. É justo? Editorial procura entender a eventual dor de consciência de jornalistas comprometidos que, sem jeito, propõem um cumprimento linear.

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