Algumas pessoas telefonaram para estranhar a postura da mídia, especialmente a eletrônica, de enaltecer a decisão do prefeito Edinho Silva em despachar diretamente dos bairros.
Comentaram que, há muitos anos, Paulo Maluf instituiu o “Governo Itinerante” com uma composição de trem. Em cada cidade, a parada servia para ouvir as reivindicações de prefeito e vereadores, com despacho imediato do secretariado. Portanto, o aplauso à administração pode existir, faz bem ao ser humano e especialmente o agente político, mas, de preferência ao final para comemorar os resultados. Menos, pois, pela condição inédita de governar.
Falaram, também, sobre críticas descabidas, injustas e ofensivas que teriam sido feitas a administradores do passado “só para veicular que Edinho é fora-de-série”.
O que, neste momento e sem discussão, deve ser festejado é o ínfimo número de pacientes da dengue. Como disse a Lúcia Ortiz, “em que pese o número de doentes – cerca de 20 – não houve o surto epidêmico porque não havia mosquito disponibilizado a se infectar e, com isso, levar o vírus para os vizinhos”. Está correta, até porque 90% dos focos de aedes-aegypti são originados em residências. Vale concluir: a população está de parabéns e a Prefeitura Municipal feliz por ter cumprido com a sua obrigação.