Por que a Triângulo do Sol ignora o perigo?
Não é factível acreditar que a empresa Triângulo do Sol e o DER (órgão governamental que deveria pressionar para que obras modernas fossem efetivadas) estejam esperando acidentes para tomar uma decisão urgente. Aliás, semelhante a que se torna palpável nas três entradas de São Carlos.
Por enquanto, os motoristas que conhecem o verdadeiro “globo da morte” usam do sentimento solidário para enfrentar o desafio. Mas, os motoristas de outras cidades ou mesmo os conhecedores da rotatória criminosa – em horário noturno ou com chuva – enfrentam dificuldades.
A revolta do motorista, pagador do IPVA e de pedágios absurdos (só não é bi-tributação porque na febre arrecadatória os deputados mudaram a terminologia da cobrança ao votar, ao toque de caixa, mensagem encaminhada pelo Executivo. Antes, o caríssimo IPVA recebia o nome de TRU – Taxa Rodoviária Única. E o pedágio (contra-prestação de serviço) era, na essência, outra taxa. Por isso, a bitributação teórica. Juridicamente foi consertado, mas, moralmente continua o erro que tem repercussão no bolso do contribuinte. Verdadeiramente cansado de pagar a conta de uma máquina gordurosa e perdulária. Nem precisa de provas porque essa aberração é pública e notória nos três níveis.
A barreira
O sr. Nilson Carneiro, secretário dos transportes de Araraquara e presidente da CTA (empresa que, s.m.j. é mal gerenciada ou, pelos números negativos de sua contabilidade, parece não ser administrada com acerto pleno) precisa levar a reivindicação urgente ao DER e à concessionária Triângulo do Sol, caso tenha possibilidade de diálogo. (Sabe-se que este senhor, contratado pela prefeitura araraquarense, já trabalhou na aludida concessionária e foi desligado ou se desligou).
O fundamental, no caso, é eleger-se um interlocutor capaz e envolvente, sem arestas, para defender essa obra de alto interesse público.
“Pela importância, o próprio prefeito Edinho Silva deveria cuidar das tratativas em nome da região de Araraquara”, afirma analista do JA.