O projeto de lei propondo a criação do Conselho Municipal de Cultura de Araraquara foi entregue, nesta semana, pelo prefeito Edinho Silva ao presidente Eduardo Lauand.
O prefeito foi acompanhado por um grupo de aproximadamente 30 artistas, pelo secretário municipal de Cultura, Lauro Monteiro; a presidente da Fundart, Gilsamara Moura e a coordenadora de projetos da Secretaria de Cultura, Euzânia Andrade. Participaram também as vereadoras Edna Martins e Vera Botta, ambas do PT, a secretária de governo, Clélia Mara Santos Ferrari, a coordenadora de Participação Popular, Márcia Lia.
Edinho Silva ressaltou que o projeto foi elaborado a partir de um amplo debate da classe artística e comunidade, para concretizar a democratização da cultura. Foram realizadas seis plenárias para as discussões sobre a criação do Conselho Municipal de Cultura, que se iniciaram em agosto de 2002, discutindo o formato adequado para o Conselho e os critérios na escolha dos conselheiros.
O músico Márcio Rocha, em nome dos artistas da cidade, pediu para que o legislativo olhe com carinho para o projeto que foi discutido e que representa a opinião da classe artística. Dudu Lauand afirmou que a criação do Conselho será “um grande passo” e que “nós nunca tivemos esse esplendor cultural”.
A vereadora Edna Martins e a presidente da Fundart, Gilsamara Moura, lembraram que o debate da Escola Municipal de Dança iniciou-se ali, na Câmara, e foi um processo excelente e modelo. “Vamos pensar a Lei em conjunto, já que a sociedade trabalha em conjunto”, disse Edna. Para Vera Botta a criação do Conselho cria condições para um trabalho harmônico, onde artistas e população poderão usufruir de projetos desenvolvidos, criando oportunidades para todos. “A história cultural da cidade, nos últimos três anos, rendeu muitos frutos”, salientou.
“Um grande avanço para a cidade: participativo, amplo, para toda comunidade. A cultura não pode ficar só em guetos e o Conselho vem, para isso. É o modelo que se sonhava e agora está nas mãos da Câmara”, finalizou o secretário de Cultura, Lauro Monteiro.