Comerciante, antes de tudo um patriota

Dirceu Aparecido de Carvalho (*)

Em homenagem ao Visconde de Cairu, foi instituído, no Brasil, o Dia do Comerciante, pelos relevantes serviços prestados pelo insigne conselheiro de D. João VI. A ele é atribuída a inspiração para a assinatura do Decreto de 28 de janeiro de 1808, abrindo os portos brasileiros ao comércio das nações amigas. Era o marco inicial da independência econômica de nosso país. Independência que conquistamos com muito trabalho e dedicação, sendo esta nação berço esplêndido de todos que aqui aportaram, com o objetivo de buscar o progresso. O comerciante foi, é e será o grande propulsor do desenvolvimento deste Brasil.

Como elo entre a indústria e o consumidor, o comerciante tem papel extraordinário no desenvolvimento do país. Podemos dizer que a potencialidade de uma região, é mensurada pela grandeza de seu comércio. A indústria produz e o comércio distribui as riquezas de uma nação.

Em Araraquara, temos um comércio forte que satisfaz plenamente as exigências de sua população. É evidente que nem tudo reluz, mas sentimos, a cada instante, a vontade dos comerciantes e seus parceiros em aperfeiçoar esta nobre arte, quer colocando à disposição dos clientes um melhor produto, quer procurando um atendimento mais eficiente ou oferecendo melhores preços. Esta é a preocupação constante de todos que estão atrás de um balcão. As entidades, Associação Comercial e Industrial e o Sindicato do Comércio Varejista, procuram desenvolver um operoso trabalho em favor do desenvolvimento de Araraquara. Hoje, aliado a estas entidades temos o SEBRAE.

Ao falar do comércio de Araraquara, lembramos de tradicionais firmas que fizeram (algumas ainda fazem) a história deste segmento que faz circular a riqueza de nossa região. Entre tantas outras rendemos nossas homenagens a Casa Barbieri, Graciano R. Affonso, Selaria Biancardi, A Esportiva, Damus, Padarias Flório, Casa Sol Nascente, Eletro Tornado, Mercantil do Lar, Rádio Elétrica Geral, Ótica Lupo, Casa Esmeralda, Lojas Renner, Casa Ary, Armazém Andrade, Armazém do Andrelino, Padaria Santo Antônio, Padaria Lima, Papelaria Rodella, Nosso Sorvete, Kibelanche, Casa Segnini, Casa Libanesa, Casa Taralo, Charutaria Paratodos, Biagione Materiais Elétricos, Padaria Perez, Bar do Chafik, do Oguri, Hotel Municipal, Hotel São Bento, Hotel Uirapuru, Farmácia Raia do seu Herclano, Casa Micheti, Casa Munhoz, Móveis Castelan, Casa Brasil, Casa Baldan (a do jacaré), Farmácias Colombo (Cloves e Cristovão), Armazém do “seu” Ferraz, etc, etc. Todas empresas familiares comandadas pelos patriarcas, muitas vezes imigrantes que aqui aportaram na busca de melhores dias.

Hoje o comércio é dominado pelas grandes redes e sofisticados centros de compras, fazendo com que o pequeno comerciante, o antigo mascate, deixe de existir nos grandes corredores comerciais. Quando nos deslocamos para os bairros, encontramos o pequeno comerciante no exercício pleno de sua vocação, isto é, servir ao consumidor com muito carinho e prazer.

Assim, rendo minhas homenagens a todos os comerciantes de Araraquara, em especial aos dirigentes da ACIA e do SCVA, Sônia Maria Corrêa Borges e Ivo Dall’Acqua Júnior, neste dia em que comemoramos o DIA DO COMERCIANTE.

Compartilhe :

ÚLTIMAS NOTÍCIAS

Os novos direitos dos pets no transporte aéreo

A esquerda, sem rumo e sem prumo

Os guardiões da sua mudança de mindset

Alguma moral, um pouco de sensatez

Deixe ao sucessor o município que você gostaria de ter encontrado

CATEGORIAS