Cadeia ilícita e desumana

Pela televisão de São Carlos, o delegado D’Avoglio ao responder sobre a situação da Cadeia Pública de Araraquara disse, em síntese, que as condições são indignas, uma realidade ilícita e que isso era por demais desumano. Um montão de gente acondicionada numa pequena área.

A matéria mostrava o dia seguinte, após a descoberta de túnel que serviria para alguns detentos respirar, de novo, o ar da liberdade.

Paralelamente à falta de condições, durante o dia somente dois carcereiros e, à noite, 1. A barbaridade é que o presídio foi desativado há um ano e o prédio seria aproveitado para a ressocialização de mulheres, hoje em Rincão. Mas, nada disso saiu do papel. Só os funcionários … o que dá contorno absurdo, surrealista.

O governador Geraldo Alckmin, recentemente, indagado sobre essa quase ex-cadeia (mais atual do que nunca, com superpopulação e sem as mínimas condições sanitárias e de precária segurança que acentua a intranquilidade das famílias vizinhas) afirmou que iria tomar as providências cabíveis. Os dias passaram e tudo continuou na mesma. É a guerra de palavras, sem ação. Um problema que afeta os agentes políticos e deixa os eleitores incrédulos.

Aliás, quando da passagem do governador pelo aeroporto de Araraquara, em que pese a sua disponibilidade, nenhum jornalista perguntou-lhe sobre o excesso de praças de pedágio e preço absurdo. Havia uma promessa, do então governador-candidato que resolveria o impasse.

A falta de assédio, no bom sentido, era a imagem estressada e triste de final de mandato. E o segundo, na prática, está apenas começando…

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