Colaboração: João Luiz Ultramari
O melhor no Brasil é ser político ou ser nomeado para exercer cargos públicos. Quantos já se foram, quantos tiveram que parar por causa da idade, doenças, processos e ficaram ricos – ou deixaram as famílias ricas – com uma boa aposentadoria e tantas regalias, que se fossem enumeradas ocupariam o jornal inteiro.
Uma das notícias de hoje é a prisão dos supostos mandantes da morte da vereadora Marielle Franco e seu motorista no Rio de Janeiro, já estão falando em “caso encerrado”, quando na verdade muito ainda precisa ser apurado, pois este caso é pequeno em relação a tantos outros mais graves que acontecem e aconteceram em nosso Brasil.
Tantos discursos sobre más administrações, corrupções, desvios de recursos públicos e, o mais recente, comentando pelo ex-governador do Ceará Círio Gomes, os prejuízos que o Estado teve com o pagamento integral dos precatórios, em que muitos banqueiros e terceiros lucraram com a compra por aproximadamente 50% deles.
Pois é, com tantas notícias de crimes, muitas autoridades prevaricando em decorrência de seus cargos e funções públicas, quer no âmbito municipal, estadual e federal, deixando crimes sonegações fiscais prescreverem. Por que muitos tantas pessoas não estão sendo fiscalizadas pela Receita Federal?
Também falta vontade dos brasileiros em exigir dos políticos que elegeram, seja a nível municipal, estadual ou federal, cobrar fiscalização e legislações e não permitir que apenas “amém” seja dito aos projetos dos executivos.
