g. polezze
Edinho dá o recado certo
A Cutrale precisa de um pedacinho de rua para unificar sua indústria de extração de suco cítrico. Uma velha reivindicação. O prefeito Edinho Silva em reunião com a maioria dos vereadores afirma que o problema está nas mãos deles e “se amanhã a empresa estiver produzindo em outra cidade vai ser tarde para reclamar do leite derramado”. Essa, a forma correta de colocar a situação, não como da vez anterior dando conta de que o dinheiro arrecadado serviria para equipamentos do discutível Pronto Socorro.
Cutrale tentou
na década de 70
Na primeira gestão do prefeito De Santi, numa tarde em que o Carlos Manço estava em sua mesa cheia de papéis no sexto andar, surgem diretores da Cutrale para solicitar a doação ou venda de um pedaço de rua.
O prefeito disse não e os diretores afirmaram que, assim, a empresa teria que ser transferida.
De Santi faz
oferta súbita
Diante da ameaça, o governador da cidade teria afirmado que coloca os caminhões do município ao dispor da Cutrale para a devida mudança. Foi corajoso, naquela época. Marcou um ponto de vista: a rua é do povo. Hoje, com tantos problemas sociais e a importância da indústria, a resposta do De Santi talvez fosse outra.
Bebedouro, a
cidade certa
Pouco tempo depois, com a impossibilidade de expansão em Araraquara, a Cutrale constrói um conjunto na vizinha Bebedouro. Um hotel foi incluído e a coletividade adorou.
Há quem afirme que uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa…
Um título de
reconhecimento
No decorrer dos anos, o vereador Carlos Manço reatou os entendimentos com a Cutrale tendo, inclusive, proposto um título de cidadania ao José Cutrale. Depois, outro título ao José Luiz. Enfim, o esparadrapo estancou eventual hemorragia.
Vereadores com
a batata quente
Diante da mensagem equilibrada e socialmente indiscutível do prefeito Edinho Silva, a mensagem deve ser enviada. Cabe aos vereadores pesar e votar. Evidentemente com a responsabilidade de estar representando os elevados interesses da comunidade. E a história vai cobrar qualquer decisão populista ou oriunda de visão estreita.
Edna, vereadora
que um exemplo
A campanha publicitária da vereadora Edna Martins é paradigma pronto e acabado de como se fazer uma comunicação eficiente. Com material rico e bem elaborado conseguiu chegar aos eleitores, com a sua mensagem eleitoral. O seu nome, como marca, foi colocado na cabeça do povo de várias maneiras. As bandeiras tremularam em mãos de muitos jovens.
Vale dizer, foi eficiente e deu muito emprego. Quanto custou? Bem, pelos bastidores sabe-se que o deputado João Paulo teria dado um apoio régio. Mas, isso é apenas um detalhe (que até gostaríamos de publicar, com a finalidade de esclarecer novos candidatos). A vereadora Edna Martins, mais madura, mais experiente e com polimento de talentos poderá, no futuro, se constituir numa legisladora de respeito.
José Dirceu
nadou e …
Morreu na praia, mas, deixa uma lição: o político mesmo com respaldo do poder fica sujeito ao castigo quando perde o respeito do povo. Mesmo sem provas materiais…
Exército para
dar segurança
Os marginais estão numa boa, bem longe das forças policiais. O povo, pagador da conta pública que subtrai (a cada ano) quase 4 meses de salário do trabalhador, continua na insegurança estressante. Uma boa para serralheiros e eletricistas. Grades e cerca eletrificada aos montes. Mas, de efeito psicológico porque quando o marginal quer entrar, ninguém segura. A coisa está feia e o governo fala e fala…
Um vereador que
assopra e morde
Ou morde e assopra? O certo é que o vereador Elias Chediek não consegue ultrapassar o verniz da madeira, não chega ao cerne, ao centro do problema levantado, na maioria das vezes, bombasticamente. Ganha notoriedade e no curriculum muitos requerimentos, denúncias… Prova de sua luta para inglês ver: o trabalho investigatório na saúde e especialmente na Santa Casa. Faltou muito para que o nobre vereador se achasse no direito de levantar a voz para quem não comunga com sua maneira de pensar, sentir e agir.
Expectativa de
ótimas festas
Mesmo com o governo patinando, mesmo com políticos deixando de fazer suas tarefas, mesmo vendo tantas injustiças, mesmo testemunhando o triunfo de algumas mediocridades…vamos acreditar. Nós e Deus, a maioria absoluta e invencível.
Palocci acha o
juro exagerado
Que pena, o barco faz água e o ministro Palocci chega a entender que o juro está exagerado. Antes tarde do que nunca, mas, o oxigênio chegará devagar e para sair do marasmo vai demorar pelo menos uns seis meses. Mas, se o pessoal do Banco Central parar de diminuir a taxa selic na base do conta-gotas (0,5% ao mês), quem sabe…
Lula lamenta a
falta de provas
Com voz embargada pela emoção, afinal o capitão de seu time estava sendo descartado, o presidente Lula disse que lamentava a cassação sem provas. Certos delitos não oferecem condições para flagrante, mas, pelo noticiário nauseante, alguém tem dúvida sobre o acerto dos deputados ao cassar José Dirceu? Para não ser repetitivo, leia o nosso editorial e mande e-mail para que a gente possa saber a sua opinião.