g. polezze
Terra estressada exige respeito
Recebi muitos comentários sobre a tal profecia. Uns me contradisseram, especialmente os técnicos, me parece para não passar recibo sobre a minha tese; outros simplesmente elogiaram dizendo que nunca tinham pensado nisto e que isto é lógico e faz sentido, especialmente quando comparado com o que está acontecendo no mundo atualmente.
Alguns comentários merecem destaque:
– De um geólogo: O petróleo está permeado na rocha que fica como se fosse um vidro com bolas de gude quando de lá é retirado.
– De um outro geólogo: Não se faz nada porque não precisa, já que é a pressão que faz o petróleo jorrar. Ao retirar de lá simplesmente diminui a pressão interna.
– De um jornalista automotivo e de um cidadão que se diz funcionário da Petrobrás – Injeta-se água do mar que faz pressão para o petróleo sair, ficando a água no seu lugar.
– De um cidadão que se diz funcionário da Petrobrás – No Brasil a Petrobras injeta um pó que vira pedra. No Oriente Médio não injetam nada.
– De um outro cidadão que também se diz funcionário da Petrobrás – De fato o rebaixamento existiu, formando os grandes canyon s. Este rebaixamento ocorreu para preencher espaço deixados pelo magna que esfriou e se solidificou. (Não atacou a tese diretamente).
– De um engenheiro agrônomo : Não se preocupe. O que se extrai de petróleo é uma quantidade ínfima quando comparado com o volume da Terra. Não há nenhum risco de rebaixamento da superfície.
Como se vê não há unanimidade nas explicações o que me leva a crer, pelo volume de petróleo que é sugado (158.980.000.000.000 de litros) e pelo custo de tratar o efeito colateral, que o perigo existe, salvo melhor juízo. (João PP)
Comentário do leitor Gabriel Bié
1) Já escurece… Abri o computador e fui direto ao “Jornal de Araraquara” na página de crônicas. Já tinha lido o “O churrasco do Paulão”, que comentei com meus amigos. Assunto diferente. Agora li “A prótese da alma”, do João Batista Galhardo. O Batista é rápido na pena, claro e conciso, gostei muito, e me fez lembrar de um acontecido comigo, quanto eu tinha lá meus quinze ou dezesseis anos. Qualquer dia desses mando para vocês notícia do tal sucedido. Parabéns a vocês, e ao Batista. Ao invés de “cala a boca, Batista”, eu digo, fale, fale, Batista, ou, escreva, escreva, Batista!
2) Foi ótimo ter participado do “O Churrasco do Paulão”, eis que andava por demais deprimido, sô!
Fez-me esquecer por momentos aquilo de “se necessário cortar na própria carne” – desde que a carne não seja a dos nosso companheiros. Como foi bom ter encontrado essa página! Bom demais, sô!
3) Ao localizar a página desse JORNAL me trouxe surpresas e momentos de hilaridade! Não estava disposto a votar, mas para dar uma espichadela nas pernas resolvi o contrário e lá fui eu, local a uns trezentos metros daqui de casa. Foi bom porque encontrei muitos amigos que há tempos não via, em especial o Junqueira. Ao vê-lo, fiz cara de riso, e só não gargalhei porque o recinto era de seriedade. Mas lá no pátio… Ele achou que eu o estivesse gozando, eis que é uma figura muito simpática e de uns trejeitos que causam risos. Mas justifiquei meu bom humor, a dizer do que eu estava lendo na internete, a respeito da Terra dele, Araraquara, de que sempre fala tanto, quando nos encontramos. Aí, deu no que deu, quando me falou dos tempos de sua passagem de menino para adolescente. Na verdade, o sucedido se deu na fase de menino ainda, e foi lá na antiga rua 8, na casa de Dora. Teve notícias dela quando ia ao barbeiro, e lá ouvia relatos que o deixavam sem rumo. Certo dia, criou coragem e lá foi ele, assim meio desconcertado.
NOTA: Junqueira é um nome fictício, modo de preservar a memória da família que sei muito conceituada de Araraquara.
Maldade em Gavião Peixoto
O Valtinho Laurenti que é vereador, afirma que os vereadores e a Prefeitura têm um mesmo advogado. Não dá para acreditar, mesmo a presidente Xanda sendo meio aparentada do prefeito (PV). Um advogado para os dois poderes…é muita interdependência jurídica em prejuízo da população.
Um agente político afirma que o Alexandre Aranha, funcionário da prefeitura e que esteve vereador por algum tempo (é suplente) é o novo chefe de gabinete do prefeito e tem sido durão com os funcionários. Não dá para acreditar, ou dá?
Na edição passada, o JA trouxe depoimento do Alexandre Aranha que, inclusive, motivou e-mail “agradecendo o espaço para meus esclarecimentos e parabenizo este órgão de imprensa por tratar de assuntos de uma forma democrática, dando espaço para todas as partes”.
O JA deixou de telefonar ao Alexandre Aranha para não perturbá-lo, pois, diante do que falou do prefeito de Gavião a suposta chefia de gabinete do prefeito criticado só pode ser piada, não é mesmo?
Preferido dos empresários
A revista Exame, de 26 de outubro, coloca na capa o governador Geraldo Alckmin como o preferido dos presidentes das maiores empresas brasileiras, de acordo com a pesquisa Vox Populi.
Alckmin revela que “estou pronto para se presidente”. Mas, para ter sucesso em sua candidatura precisa deixar de ser o candidato do patrão, certo?
Bendita guerra palaciana
Isto é de 26 de outubro, à página 42, revela que o “presidente do Senado, Renan Calheiros, está tiririca com a ação movida pelo Governo contra o aumento de 15% para os funcionários do Legislativo”.
Teria recusado convite para almoçar com o presidente Lula e negado a atender telefonema do Ministro Jacques Wagner. Mas, o que é grave e merece ser investigado com urgência: Renan teria dito que “e ainda pedem para eu segurar os documentos do Banestado. Vou mandar tudo para as CPIs”.
Banestado, como sabemos, foi uma pizza vergonhosa elaborada nos fornos de Brasília para esconder eventuais senhores com muito dinheiro escuso.
Danos à imagem do Edinho
A municipalização do Estádio da Ferroviária, a venda do Estádio Municipal, a saúde cheia de problemas e pouca solução como tem sido noticiado abundantemente, a intervenção impertinente, desrespeitosa e inócua da Santa Casa de Misericórdia que devia 9 e hoje deve quase 15 milhões com o Plano de Saúde solapado em milhares de clientes, e o prédio da Câmara Municipal que se pretende transformar em Palácio do Executivo e construir outro para os nobres edís por uma vultosa quantia, além de outros atos administrativos como o extermínio do histórico Hotel Municipal. Isso tudo fere o prefeito Edinho Silva em seu segundo mandato que poderá ser lembrado, por muitos anos, semelhantemente a Rômulo Lupo que implodiu o velho e rico Teatro Municipal onde hoje se ergue o Paço “Prefeito Rubens Cruz”.
Alguns motoqueiros de Araraquara pensam ser os donos da cidade. Olha a moto no estacionamento do Terminal Rodoviário ocupando lugar de veículo grande. Dá para acreditar que, nesta semana, dois motoqueiros se estraçalharam na Rua Padre Duarte esquina da Avenida José Bonifácio? As motos trombaram defronte ao Pronto Socorro Municipal.
E o secretário dos transportes…