A notícia foi veiculada pelas páginas do histórico jornal O Imparcial que, desde 25 deste janeiro, ingressa em seu 76º ano de lutas: “Grupo Roberto Montoro obtém concessão de rádio em Américo”. Fato confirmado pela elegante Agnes Montoro que já produziu programas para televisão e demonstrou lealdade e companheirismo no meio artístico.
A ex-prefeita Cleide tinha interesse num determinado grupo. Perdeu, assim como o deputado Dimas. O nobre deputado já tem rádio em Taquaritinga e bem que poderia propor mudança nas normas que determinam os passos do edital que é publicado para escolher o melhor proponente, isto é, a melhor oferta em reais para se prestar serviço de radiodifusão à determinada comunidade objetivando formar e informar, respeitando as várias correntes de pensamento. Até os que pensam diferentemente deveriam ter espaço porque isso faz bem à democracia, incrementa a cultura de ouvintes e a concessão éfeita em nome do povo, o detentor do poder.
Como se nota, quem está no mercado tem mais cacife: equipamentos, projetos, pessoal e saber sobre os canais que devem ser acionados para abrir portas oficiais. E, melhor: dinheiro como fluxo de caixa natural aos que estão na comunicação eletrônica. Obviamente isso pode levar ã concentração de enorme poder (evitamos usar a desgastada palavra monopólio).
As ondas…
Os ouvintes se lembram: Araraquara tem a Band, Pan e as rádios da família Montoro: Morada do Sol Am e Fm e a tradicional Rádio Cultura Am, Fm e Ot (A tradicional Rádio Cultura era da família Lupo que a vendeu para o deputado Marcelo Barbieri que a vendeu para a família Montoro).
Roberto Montoro, como empresa, teve também um canal de televisão que acabou vendido à Igreja Universal do Reino de Deus. A igreja ganhou um canal e a região de Araraquara perdeu o seu canal.
A instalação da Rádio de Américo não tem previsão, segundo Agnes que é a irmã do Robertinho, um profundo conhecedor da radiodifusão.
