“Agosto Lilás” tem roda de conversa no Centro de Referência da Mulher

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Atividade marcada para esta segunda-feira (14) debate a prevenção e atendimento à violência doméstica e familiar contra mulheres imigrantes


Nesta segunda-feira (14), às 18h, o Centro de Referência da Mulher “Professora Doutora Heleieth Saffioti” (Avenida Espanha, 532, Centro) sediará a roda de conversa “Prevenção e atendimento à violência doméstica e familiar contra mulheres imigrantes”. O debate contará com mediação da coordenadora de Políticas para Mulheres, Grasiela Lima, e da coordenadora executiva de Direitos Humanos, Renata Fattah, e mediação de comunicação de Rafaela Pucca, da Escola de Governo.

A atividade integra o “Agosto Lilás”, programação desenvolvida pela Prefeitura de Araraquara, por meio da Coordenadoria Executiva de Políticas para as Mulheres, que integra a Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Participação Popular, com o propósito de promover a conscientização pelo fim da violência contra a mulher.

A campanha também busca dar visibilidade ao tema e ampliar os conhecimentos sobre os dispositivos legais existentes, assim como auxiliar as mulheres que sofrem essas violências, informando sobre as diversas formas de violência doméstica, sobre os direitos das mulheres e sobre a necessidade da equidade de gênero.

Importância do tema

Grasiela Lima aponta que as diferentes formas de violência que atingem as brasileiras no cotidiano também são vivenciadas por mulheres imigrantes que vivem no nosso país e tal fato é constatado por pesquisas desde a década de 1980. “Assim, essa é uma preocupação que temos tido aqui no CRM, tendo em vista o encaminhamento de alguns casos de violência contra essas mulheres pela nossa rede, especialmente pelos CRAS e a DDM”, salienta.

Ela acrescenta que a violência contra a mulher é um fenômeno mundial que ultrapassa as barreiras culturais, religiosas, étnico-raciais, de classe social, entre outras. “Ou seja, é democraticamente distribuída levando-se em consideração os diferentes povos. Nesse sentido, e levando-se em consideração as questões relacionadas às diferenças culturais, estamos estruturando, junto com a Coordenadoria de Direitos Humanos, um material exclusivo para as imigrantes e refugiadas, informando sobre os direitos das mulheres no Brasil, sobre a Lei Maria da Penha e a rede de atendimento que temos constituída em nosso município. E, a partir daí, buscamos promover a conscientização sobre as particularidades que cercam a questão da violência contra as mulheres imigrantes”, observa.

Grasiela comenta também que muito embora a violência doméstica seja subnotificada no Brasil, é notório que no caso das imigrantes o percentual de subnotificação é ainda mais alto por conta da situação de vulnerabilidade em que essas mulheres se encontram, especialmente nos casos nos quais existem, concomitantemente, a dependência econômica do parceiro, a barreira da língua, ou seja, por não falarem o português, estarem com a documentação irregular e não terem rede de apoio. “Sabemos que a história de vida dessas mulheres carrega, em sua maioria, marcas de violência. Assim, vamos promover nessa roda de conversa um acolhimento afetuoso, com trocas de conhecimentos e experiências. Também é nosso propósito pensar, junto com elas, formas de promover seu empoderamento, estimular a participação social na defesa de seus direitos e no enfrentamento às diferentes formas de violência”, conclui a coordenadora.

Sequência da programação

Na próxima terça (15), às 18h30, o Centro de Referência da Mulher sediará a oficina “Violência psicológica e os impactos na saúde mental e autoestima das mulheres e meninas”, com mediação de Josilene da Costa, Juliana Franco de Toledo, Mariane Rodrigues Ramalho e Tania Capel (Grupo de Vivência Mulheres).

Na quinta-feira, 17, às 19h, o Centro de Referência da Mulher receberá a roda de conversa “Lei Maria da Penha: tipificação, efetividade e questões de gênero”, com mediação de Erika Matheus, Lígia Diaz Buzolla e Vanessa Souza. O evento contará com a parceria das Promotoras Legais Populares e do Centro de Referência LGBTQIA+.

A agenda terá sequência no dia 21, segunda-feira, às 19h, também no CRM, com a roda de conversa “Impactos da violência contra as mulheres em crianças e adolescentes”, com mediação de José Lopes Nei e Laís De Conti.

No dia 23, quarta, das 9h às 13h, a Biblioteca Municipal “Mário de Andrade” sediará o curso de formação para a rede: “Protocolo de atendimento às mulheres em situação de violência e outras violações de direitos” (revisado e atualizado), com mediação de Mônica Favoreto e Grasiela Lima. A atividade será realizada pela Escola de Governo.

A programação será concluída no dia 28, uma segunda-feira, às 18h, no Plenarinho da Câmara Municipal, com a roda de conversa “Interface entre a violência contra as mulheres e o uso abusivo de drogas pelos companheiros “, com mediação do Dr. Luís Eduardo Petlik e Grasiela Lima. O vereador Alcindo Sabino (PT) também tem presença confirmada na atividade, que será realizada em parceria com a Frente Parlamentar de Políticas Sobre Drogas Para Mulheres.

 
 
 

 

 

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