A transitoriedade das coisas

Ricardo Luiz Veiga Lopes (*)

Quando chega a manhã, desponta o astro-rei. O Sol do ocaso tinge o mar com seus raios dourados. Que espetáculo, beleza da transformação!

Se o mundo não fosse mutável e inconstante, não poderíamos apreciar as diferentes belezas das quatro estações do ano nem experimentar as alegrias das diferentes fases da vida: a fase feliz da infância a adolescência, emoções das atividades e progressos da mocidade, alegria de constituir um lar harmonioso, prazer de abraçar netos, etc. Este mundo de transformações é transitório. A obra de arte viva criada por Deus!

Pobres os que não consideram as transformações como felicidade e se lamentam comparando a década atual à glória do passado. Tolos os que continuam remoendo os sofrimentos do passado, transportando-os para o presente. Assim como há primavera, verão, outono e inverno para as plantas, na vida também há estações. As árvores se dedicam durante o inverno à formação de um tronco resistente, também o homem, forjado pelas dificuldades e superações, cultiva um caráter firme, inabalável. Aquele que se inquieta imaginando as transformações futuras não conhece a benevolência e a Providência com que Deus fez deste mundo uma obra de arte. E quem possui a chave para dirigir as transformações para o lado do bem ou do mal é você próprio.

(*) Engenheiro e preletor da filosofia da Seicho-No-Ie.

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