Nenhum processo, fenômeno ou evento ocorre por geração espontânea. Antes, têm que ser focados por uma reflexão aguda sobre os antecedentes, momento originário do desabrochar para os olhos humanos e o conseqüente desenvolvimento acompanhado por um lastro respeitável sobre os fatos que, ciclicamente, surgem para a luz dos observadores.
Nesta edição, à página 11, comentário do ex-vereador Pedro Baptistini que é engenheiro e sabe onde fincar seus tentáculos sociais, com a finalidade de interpretar a cabeça e mãos de políticos eleitos pelo povo. O que eles fizeram ou deixaram de fazer para emergir uma região forte, um corpo delineado e harmônico. Especialmente, sendo marcante a presença de Araraquara para energizar e atrair as demais células municipalistas. Aos nomes de pessoas ilustres, no entanto, outros fatores devem ser alinhados para que o olhar tenha o máximo de profundidade na presumível verdade e, a partir daí, enquanto sujeitos da acalentada ação coletiva, possamos eleger um ponto de apoio para alavancar nova postura de políticos de hoje, agentes escolhidos pelas urnas democráticas que inferem um trabalho hercúleo e de qualidade no contexto da cidadania mais acurada. Precisamos entender, sim, aquele tempo e ganhar meios para construir o que desejamos e aspiramos há muito tempo. Por isso, é pertinente a reflexão proposta pelo Eng. Baptistini cujo texto, como é evidente, deve merecer a atenção do deputado Dimas Ramalho, único a manter um mandato federal que, espera-se, tenha força suficiente para interferir junto ao governador Geraldo Alckmin onde, infelizmente, não temos ninguém.
A região sabe que essa condição subalterna e negativa é devida a ânsia de alguns políticos, candidatos com potencial eleitoral bem discutível que buscaram a vitória sem considerar a divisão do colégio eleitoral. Inclusive, sem dimensionar o mal que estavam perpetrando contra a região. E a cadeira, até então ocupada pelo Dimas, ficou vazia…
É salutar olhar o nosso passado político, pois, os fatos históricos se repetem, quase sempre. Essencial mesmo é aprender a lição e ter a coragem de transformar.