Pobre do país que é administrado sem planejamento… já passou da hora de reviver o Proalcool, sem casuísmo. Um preço justo, sabendo-se que o álcool será fabricado independentemente do preço internacional do açúcar.
Quando o produto jorra pelo ladrão, os usineiros se unem e pressionam o governo para aumentar a percentagem de álcool hidratado na gasolina. Justificativa não falta, no sentido de diminuir a poluição que mata. Notadamente quando a saca de açúcar está em baixa.
Mas, é só pintar uma demanda maior e, pronto: o preço começa a acompanhar o da gasolina que é subordinada ao dolar (?).
Quantos dólares os trabalhadores-cortadores de cana ganham por tonelada? Que dólar? É real, é a nossa moeda. Então, por que o álcool acompanha o petróleo? São incoerências absurdas que o mercado não consegue depurar. E os problemas dos usineiros são cíclicos que reafirma a falta de confiança em carro movido a álcool.
Nosso petróleo
Nosso? Bem, vamos diretamente ao cerne do problema. Se a “nossa” Petrobrás consegue prospectar 85% do que é consumido no país, por que os restantes 15% obrigam ao alinhamento irrestrito? Por que, no país do Real, pagar-se em dólar? Se tudo gira em torno da moeda brasileira, por que tanta omissão do pessoal que deveria defender a economia popular? Afinal, conseguimos tirar do solo brasileiro 85% do que é consumido. Uma performance espetacular que os burocrátas conseguem ignorar e, ato contínuo, impingem a conta para todos os consumidores, com a benção dos governantes de plantão que foram escolhidos pelo esperançoso povo.
Preço caro
Segundo a Agência Nacional do Petróleo, o preço praticado na região é dos mais caros do Brasil. Na pesquisa, 6 cidades estão com preço bem acima da média brasileira de R$ 2,08. São elas: Araraquara, Franca, Barretos, Sertãozinho, Jaboticabal e Matão.
Enquanto isso, São Carlos, Ribeirão Preto e Bebedouro estão na lista vendendo a gasolina abaixo do preço médio.
Os donos de postos dizem que colocam margem de lucro suficiente para não fechar as portas dos estabelecimentos.