Bom dia. O balão vai subindo, vem caindo a garoa, o céu é tão lindo, e a noite é tão boa. São João, São João… e assim vai. Mês de festas juninas. Pipoca, quentão, vinho quente, batata-doce, pé-de-moleque, cachorro quente, guaraná, doces, brincadeiras, quadrilha, fogueira. Em uma boa festa caipira, você se diverte e dá muita risada, com os tipos mais engraçados que existem. Tudo é levado ao exagero, com muita alegria e descontração. Assim foi no último final de semana, quando tive a oportunidade de prestigiar a festa junina do COEDUCAR. Quero e vou falar do fundo benemerente que esta escola proporciona a nossa cidade. Um ato nobre! Uma alegria só, principalmente quando os estudantes do colegial apresentaram a “quadrilha diferente”. Para começar, todos os rapazes vestiram-se de mulher e as meninas vestiram-se de homem.
A partir daí, você pode imaginar o que vai acontecer: é rapaz de salto alto entortando o pé, a peruca que cai da cabeça, as moças todas de bigode e cavanhaque, aquele rapaz cujos “seios” despencavam. Ele ia dançando e suspendendo. Suspendia um e caía o outro. Ao final, os dois acabaram na cintura.
A noiva que era “ele”, dançava correndo e o noivo que era “ela”, ficava até com a língua de fora para acompanhar.
Quem não viu perdeu momentos de muitas gargalhadas. Parabéns, rapazes e moças, vocês deram um show.
Vejamos o lado filantrópico do evento, através de informações do coordenador Carlos Pereira:
“Mais uma vez, o Instituto de Educação COEDUCAR comemorou as festas juninas. Este ano foi o “Arraiá do Candinho”. A festa esteve muito animada, conforme pudemos observar pelo espírito de solidariedade e de cooperação de todos, que de alguma forma puderam colaborar para a realização de tal evento.
Em nossa escola, sempre procuramos manter acesa a chama da solidariedade, por isso, num momento de participação maciça de alunos, professores e funcionários, só poderíamos obter sucesso, conforme vimos nesta 9ª festa junina.
Gostaríamos de agradecer especialmente ao Orfanato Renascer, que há tantos anos encarregou-se da organização de nossa festa, ajudando-nos em tudo que precisamos; aos pais e alunos do Ensino Infantil, Fundamental e Médio, pelo empenho e paciência em colaborar com seus filhos nas danças juninas e a todos os profissionais do Coeducar, que sempre interagem com a festa junina, pois, afinal de contas, somos uma grande família.
O sucesso de um evento não acontece de forma isolada; é imprescindível o apoio e a colaboração de todos e é isso que se observa no dia a dia de nossa escola. Que o espírito junino permaneça sempre, por muitas outras festas e situações vindouras”.
Ricardo Capparelli, parabéns por sua iniciativa. Você realmente faz um trabalho com as mãos de DEUS. Ajuda e traz vida a um grupo grande de crianças, em sua instituição.
Oxalá muitas outras pessoas, preocupadas com coisas vãs, pudessem fazer um décimo do que você e seus abnegados companheiros fazem pelo Renascer.
Que Deus os abençoe sempre.
Um mundo melhor agora.
Com apoio do Unicef, o Guia da criança cidadã instrumenta o leitor infantil a participar da sociedade, com mais segurança e respeito aos outros. Cidadania não é só assunto de gente grande. Aliás, muito ao contrário. Não é de menino que se torce o pepino? Pois a criança cidadã de hoje se torna o adulto cidadão de amanhã. E é exatamente esta a intenção da série Guia da criança cidadã, que a Ática acaba de lançar: garantir a meninos e meninas o conhecimento necessário para uma infância consciente e transformadora da sociedade. Os livros, de origem francesa, foram adaptados à realidade brasileira, com consultoria do Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância), parceiro da Ática nessa edição. Com ilustrações bem-humoradas, os guias são sugeridos para crianças a partir de 7 anos de idade. Violência, dinheiro e diferenças são os assuntos abordados nos primeiros títulos da série. Com linguagem coloquial, textos curtos e a presença de personagens da idade do público-alvo, o Guia da criança cidadã segue sempre a mesma estrutura: uma história ancorada no cotidiano das crianças, um documento que explica e contextualiza o tema abordado e um jogo-teste que convida o leitor a se posicionar. Sempre de forma divertida e, às vezes, com desfechos inusitados, que levam à reflexão. Convivendo com a violência revela as várias faces da agressividade e as maneiras que as pessoas encontram para lidar com elas, nem sempre as melhores. Nos documentos, definições e representações sobre violência e guerras, com argumentações e dicas de como e por que evitá-las. Convivendo com o dinheiro, por sua vez, traz os temas do consumismo, da influência da mídia e da importância do trabalho. Além disso, explica de modo simples e cuidadoso algumas noções como pobreza e riqueza, preço e valor. E Convivendo com as diferenças aborda esse tema por vários ângulos: questionando a importância de se observar semelhanças e diferenças entre as pessoas, ressaltando o equívoco do conceito de raça, ponderando sobre o preconceito, a xenofobia e o medo do diferente, e mostrando o que é a solidariedade. A série tem o grande mérito de falar desses assuntos de forma clara, simples e concreta. E mostrar que, por incrível que pareça à primeira vista, é possível tratar de temas sérios como esses de modo interessante para o leitor infantil, sem cara de “lição de moral”.
Feliz Santo Antônio, São João e São Pedro a todos.
Até a próxima semana – celp@terrra.com.br
Profª Teresinha Bellote Chaman