A Cultura em Diálogo

“As flores não desabrocham no frio…

Elas precisam do calor e da luz do sol.

Na educação dos filhos, bastam poucas palavras, mas é preciso muito amor.”

Estamos no mês de junho. Daqui até ao final do mês, temos em nossa região muitas festas. Vamos aproveitar e divertirmo-nos com serenidade e consciência. Aliás, seria muito bom que tudo, nos dias de hoje, fosse feito com o espírito da Paz. As coisas estão ficando muito difíceis, muita violência, muito desamor. Vamos então tentar, a cada movimento, palavra, ação, fazer uso da comunicação para a Paz.

Aproveitando, leia com carinho mais esta matéria que nos foi enviada pelo Profº. Dr. Francisco G. de Matos.

Educar para a paz: um olhar espanhol

“Um dos fatos expressivos na história da educação para a paz é a diversificação de sua bibliografia, em muitas línguas. No caso brasileiro, a partir da década de 90, vêm sendo publicados títulos sobre a promoção da paz através da educação, evidência do crescente interesse por uma área interdisciplinar objeto de apelos, declarações, manifestos e outros documentos de alcance internacional, regional ou nacional.

Significativamente, para os leitores de língua portuguesa, saiu, em 2002, uma segunda edição revista e ampliada do volume Educação para a Paz, escrito pelo educador espanhol Xesús R. Jares, membro fundador da Associação Espanhola de Investigação para a Paz (Aipaz) e professor da Universidade da Coruña. A edição brasileira, da Artmed (www.artmed.com.br), foi traduzida por Fátima Murad e teve a revisão técnica de Ivan Martins de Martins.

Organização de Obra.

Este volume, de 271 páginas, está organizado em 3 partes: I – Desenvolvimento histórico. II – Fundamentação de uma pedagogia da paz. III – A Educação para a paz na ação. Seguem-se referências bibliográficas (predominantemente em Espanhol; também em Catalão, Italiano, Francês e Inglês).

Na primeira parte, o autor faz uma síntese crítica dos antecedentes da Educação para a Paz (EP). Dedica um capítulo às perspectivas associativa, sindical e sociopedagógica, focaliza a atuação da Unesco, discute a EP segundo o pensamento gandhiano (não violência), chama a atenção para a importância das pesquisas para a paz e, no capítulo mais extenso (32 p.), expõe suas idéias sobre o educar para a paz, depois do 11 de Setembro de 2001.

A segunda parte apresenta os conceitos de paz e conflito, discute a EP como tema transversal e caracteriza sete categorias de educação, afins à EP: educação para a compreensão internacional, para os direitos humanos, mundialista e multicultural, intercultural, para o desarmamento, para o desenvolvimento, para o conflito e a desobediência.

Na terceira parte, o experiente autor trata da democratização das escolas, exemplifica técnicas cooperativas de gestão da sala de aula, descreve o uso do enfoque socioafetivo e sugere inúmeros tipos de conteúdos a serem trabalhados nas escolas.

Destaque-se a inclusão, nesta edição, de 22 importantes endereços/sites eletrônicos, referentes a organizações atuantes em educação para a paz, na Espanha, dentre os quais, a Asociación Espa ola de Investigación para la Paz (aipaz@platon.ugr.es).

Educacão para a paz Xesús R. Jares entende a educação para a paz como um processo educativo, dinâmico, contínuo e permanente, fundamentado nos conceitos de paz positiva e na perspectiva criativa do conflito. Acrescenta que mediante a aplicação de enfoques socioafetivos e problematizantes, pretende-se desenvolver um novo tipo de cultura, a cultura da paz, que ajude pessoas a desvendar criticamente a realidade para poder situar-se diante dela e atuar em conseqüência.

Para nós, brasileiros, é gratificante perceber a grande influência de Paulo Freire nessa contribuição espanhola catalã. Nosso educador-mor aparece sete vezes nas referências bibliográficas.

Dado o interesse deste articulista pela paz comunicativa (cf. nosso livro Comunicar para o Bem. São Paulo, Ave Maria, 2002), busquei comentários do educador espanhol sobre comunicação, encontrando interessantes aplicações práticas através de jogos de apresentação, conhecimento, afirmação, confiança e cooperação (213-214).

Em suma, um manual bem fundamentado, inspirado e inspirador que contribui significativamente para o desenvolvimento da educação para a paz entre nós.”

Gostaram? Então, mãos à obra. Devemos ler, sentir e agir.

Vamos aproveitar e fazer a nossa reciclagem semanal.

A partir de segunda feira 16/06, essas questões serão todas respondidas no programa Mestre-Cuca, às 19h30m, na Rede Mulher de TV. Quer saber as respostas? Assistam ao programa. Valerá a pena.

01 – Hoje, após o programa, vou varrer a minha cozinha com uma:

a ( ) bassoura

b ( ) vassoira

c ( ) vassoura

Qual ou quais das três alternativas estão corretas atualmente?

02 – Hoje vou fazer uma receita nova.

a ( ) Vou comessar…

b ( ) Vou começar…

c ( ) Vou comesar …

Por favor, como é que eu __________ a tal receita?

03 – Às vezes, quando alguém tempera seus pratos com pimenta-do-reino, fica com uma verdadeira comixão.

Onde se encontra erro, na frase acima ?

04 – Estamos vivendo tempos de dificuldade. Mas, o governo diz que, em breve, vamos sair dessa:

a ( ) resseção

b ( ) ressecção

c ( ) reseção

d ( ) recessão

Devemos acreditar nisso, mas, qual das quatro alternativas é adequada?

05 – Para confeccionar a receita de hoje, vou precisar izolar alguns elementos.

Existe algum erro nesta frase?

Você é capaz de localizá-lo?

06 – Mestre-Cuca adora fazer frango. Eu gosto muito, quando ele faz qualquer tipo de frango:

a ( ) dessoçado

b ( ) desoçado

c ( ) desossado

d ( ) dezossado

E você, qual o tipo de frango de que mais gosta?

Quero agradecer a todas as pessoas que nos tem prestigiado, tanto nesta coluna como assistindo ao nosso trabalho no Mestre-Cuca.

Coloco-me à disposição para esclarecer dúvidas em Língua Portuguesa, sempre que desejarem – celp@terra.com.br

Tenham uma santa semana, em PAZ.

Profª Teresinha Bellote Chaman

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