Luigi Polezze
A Escola Municipal Leatrice Rodrigues Afonso (CER), no Parque Residencial Gramado II, foi alvo de dois assaltos no intervalo de 30 dias, reacendendo o debate sobre a segurança nas unidades de ensino da cidade.
No primeiro episódio, criminosos levaram materiais de construção pertencentes à empresa responsável pela reconstrução do muro da escola, que desabou há mais de um ano devido às fortes chuvas. A obra, iniciada em agosto de 2025, tinha prazo de 120 dias para conclusão, mas deve sofrer atrasos por conta do furto.
Já no segundo caso, na noite do dia 05 de outubro, houve o roubo da fiação elétrica da unidade, o que chegou a afetar parte do funcionamento interno. Após ser comunicada, a Prefeitura realizou a reposição imediata, permitindo a continuidade das aulas sem prejuízos aos estudantes no decorrer da semana.
Apesar de não haver relatos de agressões a funcionários ou alunos, os repetidos furtos preocupam a comunidade escolar. Segundo relatos, o local já havia contado com agentes de segurança, que foram retirados recentemente, sendo substituídos por câmeras de monitoramento.
A medida que visava redução de custos e modernização do sistema de vigilância, não tem surtido o efeito esperado, já que os furtos voltaram a ocorrer com frequência, ao menos no caso do CER. A situação levanta dúvidas sobre a efetividade da substituição da segurança presencial por sistemas eletrônicos.
O Jornal de Araraquara entrou em contato com o Executivo Municipal para questionar as providências que serão tomadas após os episódios e se há previsão para o reforço da segurança nas escolas públicas.
Foi informado o desconhecimento sobre esses episódios, informação prestada pela própria diretora local. Entretanto, essa informação vai contra os depoimentos de funcionários do local e até mesmo reportagens previamente feitas. A situação da Escola Municipal Leatrice Rodrigues Afonso se mantém com o futuro incerto.





