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Venda da Embratel para Telmex prova que sistema não é "frouxo"

José Ramos e Gerusa Marques

O argumento da MCI para descartar o consórcio Calais da compra da Embratel foi o de que pretendia evitar riscos regulatórios

O presidente do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), João Grandino Rodas, disse hoje, na Comissão de Educação do Senado que discute a formação de cartel na venda da Embratel, que as razões da venda à Telmex mostram a confiança do sistema de defesa da concorrência brasileira. O argumento da MCI para descartar o consórcio Calais da compra da Embratel foi o de que pretendia evitar riscos regulatórios. “Se o sistema fosse frouxo e aceitasse tudo, essa preocupação não existiria”, disse Rodas.

Ao comentar as preocupações do senador Hélio Costa (PMDB-MG) em relação à atuação dos novos controladores, principalmente em relação a manutenção dos 15 mil empregos, Rodas disse que essa não é a função do Cade, mas observou que em fusões recentes tem havido assinatura de acordo de preservação de reversibilidade.

Nesses acordos as empresas têm assumido, inclusive, compromissos em relação à manutenção de empregos. Rodas não descartou a possibilidade de o Cade atuar antes de receber a documentação oficial da MCI sobre a venda.

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