Unesp acerta parceria com a Furp

Assinatura de contrato para vender remédio mais barato

A Fundação para o Remédio Popular (Furp), da Secretaria da de Estado da Saúde, e a Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (Unesp) assinam uma parceria para auxiliar e acelerar o tratamento de doenças em todo o país. O objetivo é formular medicamentos mais eficientes que propiciem a indicação de menos doses para tratamento que hoje são desgastantes a pacientes.

Maior laboratório público do País, a Furp atualmente conta com uma linha de produção de cerca de 90 medicamentos. Fechada parceria com a Unesp, estes remédios altamente eficazes, serão estudados e aprimorados.

“Um exemplo são os medicamentos de liberação prolongada para uso em hipertensos. Os remédios ficarão mais ‘inteligentes’. Entre outras vantagens, será possível a diminuição no número de doses e, em contrapartida, maior aderência ao tratamento”, afirma o assessor técnico da Superintendência da Furp, o médico sanitarista Tuyoshi Ninomya.

A Secretaria constrói a segunda fábrica da Furp em Américo Brasiliense, autorizada pelo governador Geraldo Alckmin. A primeira fase da obra deve ser concluída em 2005. O início da produção está previsto para 2006, com a conclusão da segunda fase, quando a unidade passará a contar com um edifício industrial de 18,8 mil m e capacidade de produção de 1,8 milhão de ampolas e 100 milhões de comprimidos por mês. A unidade contará inicialmente com linha de produção de antihipertensivos, antidiabéticos, antiinflamatórios, cardiovasculares e 17 produtos injetáveis em ampolas.

“O convênio com a Unesp é estratégico sobretudo com a construção da fábrica em Américo Brasiliense, já que a unidade terá maior suporte técnico com os pesquisadores da universidade”, afirma o superintendente da Fundação, o médico sanitarista Edson Massamori Nakazone.

Outros pontos da parceria

* A cooperação para as áreas de controle de qualidade e desenvolvimento farmacotécnico;

* Desenvolvimento de estudos de biodisponibilidade e bioequivalência;

* Realização de estudos de equivalência farmacêutica;

* Validação de métodos analíticos

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