Não bastasse o combustível, telefone e energia elétrica, também a água sofre aumento maior do que a inflação.
O reajuste de 15% na tarifa de água, autorizado pelo prefeito Edinho Silva, pesará no bolso dos consumidores em dezembro, quando forem pagar as contas referentes ao mês de novembro.
O aumento elevou o preço do metro cúbico da água para o consumidor residencial para R$ 0,70, nos casos de consumo entre 11 m3 e 20m3 – somando-se o valor da tarifa de esgoto de R$ 0,56/m3 chegas-e a R$ 1,26. Aqueles que consomem menos do que 11m3 pagarão R$ 0,70 pela água e esgoto.
Já o comércio pagará R$ 2,74 (11m3 a 20 m3) e R$ 1,15 (até 10m3) e as indústrias terão que desembolsar R$ 2,19 (consumo de 11 a 20) e R$ 1,80 (até 10) pelo metro cúbico.
O prefeito Edinho havia recebido um estudo do impacto da inflação sobre as despesas do Departamento Autônomo de Água e Esgoto (DAAE), relativos ao período de julho de 2001 a junho de 2002 – no estudo foi demonstrado que a tarifa de água teve inflação de 12,38%, além de acúmulo de 6,89%.
Segundo o economista do DAAE, Jair de Brito Moreira, para repor todo o aumento, a autarquia precisaria repassar um aumento de 20,12% “O DAAE terá que absorver um porcentual de 5,12% que não será repassado ao consumidor”.