Moradores da Região 4 participaram da plenária regional do Orçamento Participativo (OP), realizada no salão da Apae no último dia 21.
Durante a reunião, a comunidade pode acompanhar representantes da prefeitura fazendo uma prestação de contas, com explicações sobre o orçamento e o andamento de obras, além de elegerem temas e delegados.
Para o presidente da Associação Sol Oriente, Rafael Simões, mais moradores devem participar para ajudar os seus bairros. “Não só nas plenárias como também nas discussões da entidade. Temos mantido contato com muita gente, mas queremos um envolvimento ainda maior, especialmente do pessoal do Jardim Santa Júlia I”, comenta.
Simões afirma que “graças a organização e às reivindicações dos moradores”, mais um ônibus está fazendo o transporte gratuito de alunos de 1ª a 8ª série, moradore do Parque Gramado I e Sta Júlia I. “No total, são 200 crianças e adolescentes que estudam no Antonio Lourenço Corrêa, no Chicão e no Dorival Alves. Antes caminhavam mais de dois quilômetros para chegar à escola, pois os pais desconheciam um direito que lhes era assegurado. Agora, podem sair de casa mais tarde, chegando no colégio com mais disposição para a aula”, frisa.
Outras benfeitorias feitas no bairro foram a instalação de um redutor de velocidade na Rua dos Estados, em frente ao Cotinha, e a remodelação da Praça São Sebastião.
Falta
Embora toda a região esteja recebendo benefícios, Simões diz que ainda há muitos problemas sem solução. “A comunidade do Jardim Brasil continua cobrando melhorias na área de Saúde. Como representante, posso dizer que não seria justo instalar um departamento de pediatria dentro do Pronto Socorro da Vila Xavier. A administração municipal poderia fazê-lo no CER Cotinha de Barros, pois é uma área central para os atendimentos e já reúne um grande número de crianças que poderiam ser atendidas diariamente”.
Outra indagação do presidente da Sol Oriente é em relação à segurança. “Precisamos que seja intensificado o policiamento ostensivo. Já solicitei ao Tenente Ademir, 1º secretário da Associação e membro do Conselho Municipal de Segurança, que busque um reforço nesse sentido”.
Quanto à questão dos terrenos baldios sem limpeza, ele ressalta que o município precisa cuidar do que é dele. “Se for preciso, deve ser feita uma mudança no Código de Pósturas para que os proprietários paguem multas mais caras. Por enquanto o que vemos é a apatia dos proprietários e a dificuldade na execução do serviço por parte da prefeitura, em decorrência do grande número de terrenos”.