A notícia sobre paciente que teria ficado sem atendimento neurológico e chega a óbito ocasiona um procedimento policial que assusta a região de Araraquara. O delegado afirma que está investigando para, na sequência, convocar os médicos visando a explicação e, só então, encaminhar a eventual queixa-crime ao Ministério Público que estudará a devida tipificação para embasar denúncia ao Juiz.
Existe um problema a ser superado, ou seja: médicos e Santa Casa de Misericórdia estão em litígio. Existem pendências que devem ser equacionadas, com a máxima urgência. O que a comunidade menos espera é a voz dura e inquebrantável de qualquer doutora, investida em função de secretária da saúde, bradando contra e ameaçando tomar providências para denunciar o convênio com o hospital.
O momento não está propício para acionar espada da autoridade, mas, a intermediação oriunda da responsabilidade social que se pode inferir da investidura político-administrativa.
Os pacientes querem alternativa, mas, ficam preocupados com o propalado traslado para hospitais de Ribeirão Preto. Sabemos que o transporte, em casos delicados, pode ser fatal.
Então, o que fazer?
Sem dúvida, em caráter de urgência, dialogar com as partes em respeito aos milhares de previdenciários, buscar alternativas menos traumatizantes e contratar procedimento em caráter de emergência na própria cidade enquanto se aparam as arestas.
Entrevista na televisão, só para ameaçar, não resolve problema de ninguém.