Eladir Albertini (*)
Ano de sonhos, caídos por terra
De ilusões escurecidas
Conflito e guerras
Inferno interior, sem amor
De povos sofridos, marcados de dor
Se os homens parassem para refletir
Certamente não acreditariam
Na viso caótica de suas ações
Na tortura imerecida a que submetem os cidadãos
Nas atrocidades, violências e agressividades
Na indiferença com que tratam seus próprios irmãos
Humanos iguais de corpo, alma e coração
E lágrimas molhariam seus olhos arrependidos
E como peito apertado e diminuído
Haveriam de se lembrar
Que o valor da vida, absoluto deve ser
E a sua defesa, um princípio universal
Não se pode deixar acontecer
O desprezo da vida de forma agressiva e banal
E estenderiam as mãos, para outros homens acolherem
Cobririam de flores os lugares onde passam
Iluminariam com estrelas, os caminhos onde pisam…
Se os homens parassem para refletir
Abririam os braços, num forte e demorado abraço
Com o calor do amor cobririam toda a humanidade
E o mundo seria de paz e de felicidade,.
(*) É pedagoga e colaboradora do JA