O lançamento da Pedra Fundamental da Fundação para Remédio Popular (Furp) de Américo Brasiliense, a segunda no Estado de São Paulo – a sede fica em Guarulhos -, ocorreu na quinta-feira (17), no terreno ao lado do Hospital Nestor Goulart Reis, de cerca de 200 mil metros quadrados, com a presença do secretário estadual da Saúde, José da Silva Guedes; do superintendente da Furp, Pompilio Mercadante Neto; da prefeita Cleide Berti Ginato; vice Divaldo Camargo Pereira; diretora técnica do Hospital Nestor Goulart Reis, Maria Teresa da Silva; da diretoria técnica do DIR VII, Julieta Ester do Amaral; do vice-prefeito de Araraquara, Sérgio Médici; do presidente da Câmara Municipal de Américo Brasiliense, Valdeci Lourenço Pano; da presidente do Fundo Social de Américo Brasiliense, Rute Camargo Pereira; do diretor do Erplan, José Alberto Gonçalves (Gaeta); do engenheiro Antônio Clóvis Pinto Ferraz; dos deputados Dimas Ramalho e Lobbe Neto; e do prefeito de Matão, Jayme Gimenez.
Até 2004, a nova unidade da Furp abrirá 1600 vagas, em um projeto que permitirá às 246 santas casas do interior registradas na Furp uma redução de custos, maior controle na compra de medicamentos e priorizará a embalagem de remédios em dose unitária com o objetivo de baratear ainda mais o preço.
O secretário José da Silva Guedes destacou o fato de que com uma indústria farmacêutica estatal o remédio pode ser barato. “Cerca de 70% do que fazemos utilizamos no programa Dose Certa, que garante 41 produtos a todos os 645 municípios do Estado de São Paulo”, frisou. A produção para o Dose Certa é, atualmente, de mais de 1,2 bilhão de unidades.
Na oportunidade, o secretário anunciou que está em estudo um projeto envolvendo diretamente o hospital Nestor Goulart Reis. A partir desse estudo, será definido se o prédio “antigo, histórico e deteriorado” receberá investimentos para ser melhorado ou se o governo construirá um novo prédio e, posteriomente, demolirá o hospital.
O superintendente da Furp, Pompilio Mercadante Neto, explicou que a construção da unidade decorre de uma necessidade de atendimento de medicamentos destinados à rede hospitalar do Estado de São Paulo. “Essa unidade estará em uma região muito bem localizada, beneficiando diretamente a logística. É importante destacar que o crescimento da Furp neste governo foi extraordinário. Quadruplicamos a produção, dobramos a sua área, conseguimos certificações ISO e licença para exportar os medicamentos”, disse.
Unidade
A fábrica de Américo Brasiliense, com área total de 25 mil metros quadrados, irá produzir 294 milhões de unidades de medicamentos por mês e gerar mais de 280 empregos diretos.
A unidade entrará em funcionamento em duas etapas: a primeira em 2003, que produzirá 1,8 milhão de medicamentos injetáveis em ampolas por mês e a segunda, prevista para ser concluída em 2004, iniciará a produção de 100 milhões de unidades mensais de comprimidos até atingir a sua capacidade total de 192 milhões de unidades ao mês.
As linhas de produção incluem analgésicos e antipiréticos, antiácidos e antiulcerosos, antianêmicos, antibacterianos, antienéticos, antiepiléticos e ansiolíticos, antiinflamatórios, antiparasitários, broncodilatadores, cardiovasculares, dermatológicos, hipogliceiantes orais, oftálmicos, reidratantes via oral, vitaminas e sais minerais, além de outros a serem definidos pelo comitê de desenvolvimento de novos produtos, instância responsável pela introdução de inovações técnicas.
A obra, orçada em R$ 88 milhões, terá dua primeira fase concluída em 2003 e irá gerar 283 empregos diretos e 145 durante a obra. A técnica de ocnstrucao adotada para essa unidade será em fórmula de módulos de produção, o que permitirá que sejam agregados, ao longo do tempo, outras linhas de produção de medicamentos, como cremes e pomadas.
