Várias manifestações sobre o editorial da última edição, a respeito de eventuais concorrentes às eleições municipais. Restou claro que, com 3 ou 4 candidatos, o prefeito Edinho Silva nem precisará sair de casa para fazer a campanha eleitoral visando a reeleição. Basta levar mais alguns atletas vencedores para o presidente abraçar (Fundesport realiza bom trabalho, otimizando recursos), ocupar espaço garantido pelo único informativo de rádio da cidade, intensificar as reuniões do Orçamento Participativo, diminuir um pouco mais o Iptu de considerável faixa da população (ampliando aquela que foi beneficiada neste exercício), além de ações entendidas como eficazes junto ao público (Edinho é mestre na arte de se comunicar) e, por último encomendar outro terno, para a posse de mais 4 anos. Não adianta chorar pelo leite derramado. Os líderes dos partidos, hoje na oposição, mostram-se tranqüilos, beirando à displicência, porque sentem-se poderosos a ponto de reverter qualquer situação e passar pelo oponente como rolo-compressor. Ledo engano…e, para calçar o caminho com os paralelepípedos da humildade, união e criatividade, tais oposicionistas precisam, com a máxima urgência, ocupar espaço. Por exemplo, por que não começar a reunir e divulgar as incoerências do PT? A última foi a decisão do Ministro Palocci (que teria deixado déficit na prefeitura de Ribeirão Preto) afirmando que a tabela do Imposto de Renda não será atualizada. Significa que a grande maioria dos assalariados vai pagar imposto. Tem muitos fatos para informar, bastando ter interesse em se comunicar com o universo de eleitores.
Não adianta, por exemplo, alimentar os bastidores centrais. A da semana passada foi a denúncia do Eng. Célio Franco que o gabinete do prefeito Edinho (através do assessor chamado Cláudio – que deve ser o presidente do diretório de Gavião Peixoto e presta serviço na prefeitura de Araraquara) teria faltado com a verdade ao afirmar que o jogo do cantor Daniel deu 100 toneladas de alimentos. A última dá conta de que João Farias – enquanto chefe de Gabinete do prefeito Edinho – teria sido consultado para equacionar impasse na AFE. Entre a diretoria e técnico, ele teria decidido: sai a diretoria. E assim teria sido feito? O técnico ganhou a parada.
Enquanto os políticos nada fazem para limpar, desassorear o rio que os separa do povo, o PT ganha força popular. Não tem existido o contraponto nem por parte dos vereadores que deveriam ser fiscais, sempre ávidos pela defesa do interesse de quem lhe concedeu mandato.
Mirem-se senhores nas técnicas do PT que soube, como ninguém, criticar e falar a língua do eleitor. Foi um estilingue nota 10. Em termos administrativos…
