Sob a presidência do Dr. Mario de Oliveira Filho, da Comissão de Prerrogativas da Secção de São Paulo da Ordem dos Advogados do Brasil, foi realizada, nesta semana audiência pública para ouvir os três advogados que estavam na Delegacia da Polícia Federal de Araraquara, quando da prisão em flagrante de um advogado e mais duas pessoas. Para apurar os fatos denunciados pelo presidente da Sub-Secção de Araraquara em relação às prerrogativas dos advogados. Em razão de não estarem presentes os dois delegados da Polícia Federal constantes da representação do presidente da OAB local Dr. Jamil Gonçalves do Nascimento, o presidente da Comissão de Prerrogativas nomeou dois advogados ad hoc. Cada depoimento durou cerca de uma hora.
Encerrada a audiência, o presidente esclareceu que a próxima etapa será o julgamento do processo, que determinará o acatamento ou não da representação, podendo ser determinado o desagravo público ao Presidente da OAB, Dr. Jamil Gonçalves do Nascimento. Não sabendo-se se irá abranger os demais advogados (não houve representação por parte deles) e outras medidas administrativas e judiciais cabíveis ao caso. “É de conhecimento geral que a direção da Polícia Federal tem escolhido homens de confiança para integrar as atuais equipes de operações que têm solucionado grandes crimes que vêm ocorrendo em nosso Brasil. Um dos delegados constantes da representação, é um dos responsáveis pelas operações envolvendo o famoso chinês da 25 de março. Nas operações realizadas em Araraquara, São Paulo e uma recente, noticiada pela imprensa nacional, lá estava o delegado araraquarense desvendando grandes crimes. Ainda não houve manifestação ou defesa pelos delegados representados, para saber a versão dos mesmos quando da prisão em flagrante de um advogado em Araraquara, que motiva a representação do presidente Jamil. Vamos aguardar os acontecimentos”, diz um advogado presente ao ato.