A notícia foi veiculada pela imprensa. Em que pese a dificuldade para chegar-se ao enunciado, esse tipo de ocorrência envergonha o gavionense. Por que chegar a um ponto tão desgastante?
Após a notícia sobre eventual prisão do prefeito Goy, o líder comunitário Cláudio Barbosa trouxe à redação do JA documentos sobre a situação envolvendo a Prefeitura de Gavião Peixoto que, sem fundamentação, negava-se a entregar documentos sobre o Plano Diretor da cidade. A Associação Comunitária Gavião de Toda Gente defende que existe a possibilidade de o Plano Diretor causar prejuízo aos proprietários de terra.
A Liminar concedida para obrigar à entrega de documentos, foi recebida no dia 14 pelo advogado Paulo Ciofi (OAB-SP Nº 44.695) que afirmou ao servidor do Judiciário que os documentos não estavam (sic) na prefeitura.
Concessão da Liminar, pela fumaça do bom direito. E o “ciente” do advogado-procurador do prefeito Gregório Gulla. Ele se negou a entregar os documentos, fazendo-o somente nesta semana diretamente em Juízo. Mas, a ação pedindo prisão e multa de 1000 reais por dia, continua tramitando e poderá chegar à sentença final.
Improbidade administrativa
Num momento em que ato (ou omissão?) do prefeito gavionense está sendo questionado pela via judicial, “é de se estranhar a ausência dos vereadores”, assinala um analista político. Por que a Câmara Municipal de Gavião se omite? Essa, a pergunta que exige resposta a fim de que a comunidade respeite seus representantes legítimos.
Esta ação, impetrada tempestivamente, recebida e autuada pelo Juízo da Comarca de Araraquara, caminha pela via processual e poderá motivar fatos políticos interessantes em Gavião Peixoto. Ainda mais num ano eleitoral. Aliás, por isso mesmo, o prefeito Goy estaria perdendo a oportunidade de ser mais rápido, objetivo e consistente em suas atitudes administrativas. Basta lembrar daquela família que estava sendo sugada por percevejos e a douta assessoria teria sugerido pedir, antes, autorização do proprietário do imóvel. Ora, o socorro à família, inclusive com a presença de menores, deveria ter sido emergencial. (g.polezze).
Cesta básica no campo
A Prefeitura de Gavião anunciou, por jornal regional, que deu cestas básicas às “famílias carentes”. As famílias, de trabalhadores, sentiram-se usadas e teriam ficado revoltadas com a publicidade em cima de uma suposta carência.
A notícia contrariou até a Bíblia.