As declarações, feitas por escritura, portanto diante de um tabelião que tem fé pública, mostram cristalinamente um crime eleitoral com a suposta imoralidade na disputa pelo voto em Gavião Peixoto.
Faz um ano, matematicamente mais de 12 meses que a Justiça Eleitoral da Comarca de Araraquara recebeu a denúncia de suposto crime eleitoral, com a informação de que existiriam pelo menos 370 títulos irregulares, com fortes indícios de crime tipificado pelas normas eleitorais. Uma quantidade capaz de mudar o resultado das eleições e que, por conseguinte, deixa o segundo colocado (Gregório Gulla) em inquestionável ansiedade com a possibilidade de assumir, de novo, a chefia do Executivo. Os votos, com a eventual fraude que vem sendo investigada há tanto tempo, poderão refletir na composição da Câmara Municipal porque os votos endereçados ao prefeito Marucci acabaram beneficiando alguns candidatos. Se esses votos forem anulados, é certo que haverá mudança nas cadeiras.
Expectativa
As normas legais não permitem outro entendimento. O vencedor, ao ser condenado, perde o mandato que é passado para o candidato imediato. Essa demora do judiciário, no entanto, prejudica politicamente a cidade que tem Embraer, Kawasaki e muitos sonhos.
“A dúvida é o ponto de apoio para a paradeira geral em Gavião”, diz analista creditado pelo JA que lamenta a demora para a sentença da Justiça Eleitoral.