Cleiton Rezende de Almeida(*)
Quando criança tudo para nós representava ser grande. O sítio do meu avô, em Minas Gerais, com sua sede e as casas dos colonos de café, parecia para mim uma fazendama. A pequena lavoura de café, na visão de criança, era um enorme cafezal; pequenas distâncias se transformavam em léguas; poucos porcos viravam uma porcada e algumas vacas nos parecia uma boiada.
E assim, de um modo geral, coisas pequenas, para as crianças, têm na sua percepção como se fossem coisas grandes.
Quando crescemos e nos tornamos adultos, ao recordarmos das imagens gravadas na nossa mente do período da infância, verificamos que na realidade elas são menores do que imaginávamos. A imaginação de criança amplia as imagens vividas como numa ampliação de foto.
Por isso, devemos sonhar grande para que nossos sonhos não se tornem pequenos com o passar do tempo. Pensar em crescer, prosperar na vida é um incentivo para dar asas à nossa intuição, é estimular a nossa criatividade e vencer os desafios que encontrarmos no caminho.
Para que sejamos felizes e vitoriosos, após conseguir realizar nossos sonhos, não podemos ser egoístas. Devemos dividir nosso sucesso, ajudando as pessoas menos favorecidas. A maior alegria será poder ajudar, o que demonstrará que vencemos e que nada nos faltará, porque temos amor com o nosso semelhante.
Que nossos sonhos se realizem no ano novo que está nascendo.
Feliz ano novo.
(*) É médico e colaborador do J.A