O setor de autopeças no país ganhou impulso com a abertura das importações e a revitalização da indústria nacional.
Porém, a concorrência desleal dos falsificadores, que estão invadindo o mercado, provoca prejuízos para as empresas e oferece riscos aos motoristas.
As peças falsificadas chegam a custar até 60% mais barato do que uma equivalente original. A diferença de preço está na qualidade.
Atualmente, além de itens básicos de segurança, relacionados à estabilidade e sistema de freios do veículo, estão sendo falsificados componentes estruturais, como o capô do motor, portas e pára-lamas.
Esses componentes têm relação direta com o comportamento do veículo e a segurança de seus ocupantes. O capô do motor, por exemplo, apresenta em seu lado interno pontos de dobramento que possibilitam deformação programada no caso de uma colisão frontal, evitando assim que o mesmo se projete contra o motorista.
Atenção
Para não ser uma vítima nessa história, comece desconfiando de diferença de preço superior a 40%.
Preste atenção ainda nas embalagens e lembre-se que peças falsificadas estão sempre maquiadas e normalmente têm uma aparência melhor que as originais, que costumam sair da fábrica com um pouco de óleo ou graxa.