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Sarah Coelho indica a universitária Patrícia Amaral Guerra para ser o destaque da página Gente. Ela está concluindo o curso de Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Uniara. Não sofreu influência de ninguém, diz que só aceita “as influências que vêm de Deus”. Afirma que decidiu cursar Jornalismo pelos mesmos motivos que a maioria de seus colegas de sala: “gosto de escrever desde o primário, gosto de ler, meu sonho é apresentar o Jornal Nacional ou quero cobrir uma guerra”. Hoje, a um mês para obter o certificado de jornalista, Patrícia tem outras ambições, aliás, bem opostas aos sonhos iniciais. Por exemplo: jamais trabalharia em televisão porque (sem motivo, como podemos ver) se detesta no vídeo. E tem uma idéia mística para nortear sua vida: “acredito que eu usava Deus para as minhas vontades, sonhos e caprichos e hoje deixo que Deus me use para os propósitos Dele porque a sua vontade é perfeita, boa e agradável”. Confira outros pontos interessantes da elegante Patrícia.
JA- Qual o retorno da área de comunicação?
Eu sempre falo que além de ter sido abençoada fui privilegiada e tive muita sorte também. Em meados do segundo ano do curso tive a vontade de estagiar na área de comunicação. Meu primeiro alvo foi a Uniara FM, emissora em que dei os primeiros passos no Jornalismo e aprendi tudo do muito pouco que sei sobre a Língua Portuguesa, o Radiojornalismo e tudo mais (estou efetivada na emissora há um ano e meio). Trabalhar na área de comunicação só acrescentou. Adquiri experiência, tenho um repertório de fontes bastante diversificado, aprendi a perguntar e perdi o medo de entrevistar alguém porque é famoso (tive contato com personalidades globais, músicos brasileiros renomados e até internacionais) e relacionamento com outros veículos e profissionais.
Qual o perfil ideal de um jornalista?
Muitos jornalistas são arrogantes e precisavam ser éticos, acima de tudo. A palavra “ética” (muito comentada), na prática, está fora de moda, infelizmente. O compromisso com fontes, proprietários de veículos de comunicação, linha editorial, publicidade, patrocinadores e público que consome informação estão à frente do compromisso com a informação exata.
O que representa Araraquara para sua vida?
Aprendizado! Ao mesmo tempo em que me recordo de coisas tristes e felizes, do quanto já sofri e por tudo que já passei também – e passo até hoje -, eu posso concluir que foi edificante e que amadureci bastante neste processo todo.
Como você administra a distância com a família?
Estou há quase quatro anos morando a 100 Km da minha família e posso dizer que ainda não me adaptei ao fato de morar longe deles. Sinto muita saudade. Depois de Deus, eles são as pessoas mais preciosas que tenho e é impossível substituí-los. Eu fui muito mimada, paparicada e este amor todo me faz falta no dia-a-dia. Sempre procurei tratar da melhor maneira possível, mas, não adianta tentar disfarçar. Quem me conhece sabe que sofro muito por estar longe de casa.
Defina a palavra mentira.
Penso que existem mentiras leves, médias e pesadas (que acarretam conseqüências drásticas) e todas são abomináveis, independente da finalidade para a qual foram emitidas. “Omita, mas não minta”.
Um livro de sua preferência?
A Bíblia.
Como conversa com Deus?
Sempre. Eu acho que as pessoas que se sentem sozinhas conversam ainda mais com Deus.
Nossos jovens estão fumando muito?
Sim, infelizmente. E pensar que tudo começa com uma brincadeira ou por curiosidade.
A bebida faz parte desse ambiente?
Faz parte da vida de jovens e também de pessoas que já passaram da juventude. Eu acho que, em suma, falta Deus no coração dessas pessoas que procuram o bem-estar pessoal em vícios.
Seu relacionamento com a cor-de-rosa.
(risos) Esta não poderia faltar! É minha marca registrada. Quando eu era menina gostava muito da boneca Barbie. Meus pais sempre me presenteavam com ela e fui crescendo, me tornando jovem e continuei com esta paixão pela boneca, pelo pink e a cor-de-rosa. Mesmo agora, com 23 anos, ainda não amadureci esta “parte da minha infância”. A minha casa, por exemplo, é toda rosinha, tudo mesmo! Acessórios para casa e todo tipo de coisinhas pessoais que encontro da Barbie. Não consigo deixar de comprar.
Mensagem
“Somos somente servidores de Deus (…) Cada um de nós faz o trabalho que o Senhor lhe deu para fazer: eu plantei (…), mas foi Deus quem a fez crescer. De modo que não importa nem o que planta nem o que rega, mas sim Deus, que dá o crescimento”.
(Primeira carta do apóstolo Paulo, capítulo três, dos versos cinco ao sete – Nova Tradução na Linguagem da Sociedade Bíblica do Brasil).