1. A vida é o mais básico e universal dos valores. Respeitá-la acima de tudo é o caminho para a justiça, a solidariedade e a paz.
2. Nenhuma vida humana vale mais do que a outra. Todo ser humano tem direito ao acesso a certas condições básicas de bem-estar e de dignidade.
3. Toda pessoa nasce com um potencial e tem o direito de desenvolvê-lo. Toda condição impeditiva de que isto ocorra é, em si mesma, uma violência.
4. Para desenvolver o seu potencial, as pessoas precisam de oportunidades. As oportunidades educativas são aquelas que verdadeiramente desenvolvem o potencial humano. As demais criam condições para isto.
5. O que uma pessoa se torna ao longo da vida depende de duas coisas: das oportunidades que teve e que escolha fez. Nada adianta ter oportunidades e não saber fazer escolha. Como, tampouco, adianta saber fazer escolhas e não ter oportunidades.
6. Além de Ter oportunidades, as pessoas precisam estar preparadas para fazer escolhas. As escolhas são feitas com base nas crenças, valores, ponto de vista e interesses das pessoas.
7. Cada geração deve legar para as gerações vindouras um meio-ambiente igual ou melhor do que aquele recebido das gerações anteriores. Fazer isto é respeitar o direito à vida daqueles que ainda não nasceram.
8. As pessoas, as organizações, as comunidades e as sociedades devem ser dotadas de poder para participar nas decisões que as afetem. Só o poder participativo dos cidadãos poderá mudar os demais poderes: executivo, legislativo e judiciário.
9. A promoção e a defesa dos Direitos Humanos é o caminho para a construção de uma vida digna para todos. A Declaração Universal dos Direitos Humanos é um projeto de humanidade a ser construído por todos e cada um dos povos ao longo da história.
10. O exercício consciente da cidadania é a melhor forma de fazer os Direitos Humanos transitarem da intenção à realidade. Cidadania entendida como direito de ter direitos e dever de ter deveres.
11. A política de desenvolvimento deve basear-se em quatro pilares: liberdades democráticas, transformação produtiva, eqüidade social e sustentabilidade ambiental. Sem isto, como disse Tancredo Neves, “toda prosperidade será falsa”.
12. A ética necessária para pôr em prática o Paradigma do Desenvolvimento Humano é a ética da co-responsabilidade. Co-responsabilidade entre as políticas públicas (primeiro setor), mundo empresarial (segundo setor) e organizações sociais sem fins lucrativos (terceiro setor).
(*) Elaborado pelo professor Antônio Carlos Gomes da Costa.
Violência
Em cada rodinha pela cidade, esse o tema predominante. Todos têm uma receita, mas, a valorização da vida, defendida pelo GP de Jornalismo do Instituto Ayrton Senna, é o caminho inteligente. Uma sociedade mais justa, cristã e especialista na paz. Paralelamente, um olhar à necessidade de se destacar quem é o “mocinho” nesta guerra instalada em nosso país. Editorial defende a transformação da polícia. Mais do que a fusão Militar/Civil é indispensável valorizar o agente, inclusive com salário maior para demarcar o respeito da coletividade.