Para não errar o voto: treinar antes e levar a colinha no dia da eleição

Wilson Pedroso (*)

Estamos em contagem regressiva para as eleições municipais do próximo dia 6 de outubro. Mais de 155 milhões de eleitores vão às urnas para eleger prefeito, vice-prefeito e vereadores nos cerca de 5,5 mil municípios de todo país. Para isso, os cidadãos precisam saber, antecipadamente, os números dos candidatos e a ordem de votação, de forma que não se confundam no momento do voto.

Justamente para tirar as dúvidas dos eleitores, a Justiça Eleitoral disponibiliza o Simulador de Votação, mais um recurso tecnológico que pode contribuir com a democracia, auxiliando aquelas pessoas que possuem menor familiaridade com a urna eletrônica. A ferramenta foi criada em 2014 com objetivo de incentivar os brasileiros a treinarem o voto.

O simulador está disponível na página do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e pode ser utilizado por qualquer pessoa com acesso à internet. Ele imita o funcionamento de uma urna, mostrando a ordem de votação com nomes de candidatos fictícios. O simulador também conta com soluções de inclusão digital, como, por exemplo, explicações em áudio, texto e libras e pode ser acessado de computadores, tablets ou celulares.

Mas, atenção, no dia das eleições é proibido levar recursos eletrônicos para dentro da cabine de votação; uma medida preventiva contra a compra de votos. Nesse momento, quem vai ajudar o eleitor é a boa e velha colinha de papel, contendo os números dos candidatos em que pretende votar.

Para os cargos de vereador, os postulantes possuem números com cinco dígitos. Já no caso das chapas de prefeitos e vices, são apenas dois dígitos. É importante confirmar as fotos e os nomes dos candidatos antes de apertar o botão verde do “confirma”. Se houver algum erro, basta recorrer à tecla “corrige”.

No caso do segundo turno, previsto para o dia 27 de outubro, a votação ocorre apenas para os cargos de prefeito e vice-prefeito. A disputa vai ser decidida em nova votação apenas nas cidades com mais de 200 mil eleitores, caso nenhum dos candidatos alcance a maioria absoluta dos votos válidos, ou seja, metade mais um.

Todas essas informações são de fundamental importância para que os cidadãos exerçam, de fato, o direito ao voto. Isso porque, além de avaliar e escolher bem seu candidato, o eleitor deve estar seguro de que vai votar corretamente no dia da eleição.

Por isso, convido você a passar esse artigo adiante e levar mais esclarecimentos a seus amigos e familiares. Vamos juntos por uma democracia mais forte.

(*) É analista político e consultor eleitoral com MBA nas áreas de Gestão e Marketing

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