Boa Esperança do Sul vive um momento importante para o seu desenvolvimento. Poderá ser mais rápido ou demorado, maior ou menor na razão direta da união de prefeito e vereadores. Medir força, no sentido de mostrar quem manda ou quem é mais importante, não é aconselhável.
Vários moradores têm concluído que o vereador tem a sua função valiosa, mas, não deve querer executar, isto é, não pode substituir o prefeito na execução de uma tarefa. O vereador pode e deve fiscalizar o Executivo e propor ações, dentro do limite constitucional. Não pode, por exemplo, mandar o prefeito dar lanche para toda a população, “com salsicha ou mortadela”, se não apontar a fonte de arrecadação. Não pode aumentar a despesa, pura e simplesmente. Outro detalhe, no caso de lanche aos “trabalhadores rurais ou não”, isto é, todos os interessados em forrar o estômago, teria sido melhor uma indicação. Ainda mais que a Prefeitura acaba de ganhar um forno de padaria…
Suponha que o prefeito Marelo queira colocar queijo no meio do pão (para aumentar a renda familiar de trabalhadores), a lei permite? Não! O projeto aprovado pelos vereadores e vetado pelo prefeito (embora os vereadores tivessem rejeitado o veto…o que na prática nada significa) determina salsicha ou mortadela. Parece até brincadeira, não é mesmo?
Diálogo
O projeto sobre lanche é interessante para mostrar que falta diálogo em Boa Esperança do Sul. Permite dimensionar que não existe conversa franca e cordial dos vereadores com o prefeito. Isso é péssimo, segundo análise política.
Enquanto alguns vereadores têm a preocupação não só de fiscalizar, mas, de combater o prefeito e deixar de tratar, diretamente, do interesse da comunidade, o eleitor sentirá que está sendo enganado. O tempo vai mostrar que cada um (prefeito, vice e vereadores) cumprindo com a devida responsabilidade- com lealdade e dentro do juramento feito na posse após as eleições democráticas e indiscutíveis- levará o povo a ser mais feliz.