O prefeito Edinho Silva está sendo chamado a avançar na intenção de elaborar plano de cargos e salários para beneficiar centenas de funcionários.
Nesta semana, na Tribuna Livre (troféu democrático há muito desejado e, finalmente, conquistado), o presidente do Sismar- Sindicato dos Servidores Municipais- Osvaldo Martins, afirmou que o plano está pronto e a Fenatec – ligada à Universidade de Brasília – encaminhou minuta do projeto “há mais de 30 dias”.
O receio do sindicalista é que “para implementar o plano, que prevê impacto econômico na receita do município, é preciso haver previsão no Orçamento de 2003”.
Como a aludida peça deve ser aprovada até outubro, o presidente Martins acha que não haverá tempo hábil para implementá-lo.
Diante de um mercado globalizado e que, por questões econômicas, existe uma escassez irretorquível dói testemunhar lutas unilaterais, divorciadas da realidade. O Sismar precisa abrir o leque da responsabilidade social e colocar, junto ao Plano de Cargos e Salários, a condição previdenciária dos servidores.
Estatutário ou celetista? Essa a questão que deve ser apreciada, com urgência, porque daqui a pouco a arrecadação municipal estará atrelada ao pagamento de inativos que têm a garantia da isonomia com os que batalham no dia-a-dia.
Quanto os aposentados, pensionistas, prefeito e viúvas, presentemente, levam da receita? E dentro de poucos anos, haverá dinheiro para todos? Então, presidente do Sisma, antes de exigir mais ovos deve-se garantir a saúde da galinha…
E não venha, linearmente, afirmar que o Plano de Cargos e Salários não tem nada a ver com isso. Tem, sim!
Por oportuno, os vereadores não devem estudar uma solução quando não houver mais verba para serviços essenciais à comunidade. Esse comentário, por outro lado, não violenta o direito adquirido dos inativos e demais estatutários em vias de ganhar o prêmio.
A verdade nua e crua: ou se resolve isso já ou faltará dinheiro em caixa para honrar a dívida.