O presidente Lula assina cheque de 55 mil dólares, do seu bolso particular, para ajudar a ONU no combate à fome e miséria. O Brasil busca febrilmente uma cadeira cativa nessa instituição e fala alto: quem apostar contra o país vai se dar mal. Lá fora, nosso Brasil está tão bom que consegue liderar um grupo de vinte e poucos países. Isso é poder. Mas, aqui dentro de cada 5 trabalhadores, 1 está desempregado. A escassez dói e a impressão é que tudo está parando…ou quase parando. Ficar em pé tem sido uma tarefa para idealistas e lutadores. Não tem sido fácil, mas, acostumados a embates cíclicos, vamos em frente. Claro, com a ajuda de Deus. Não é mole administrar o estresse que teima em crescer, com seus efeitos psicossomáticos.
Essa escassez é como a longa estiagem que permite incêndio em reservas naturais deixando nosso mundo mais árido e a impressão de desespero diante do que não podemos mudar, apenas abafar chamas devoradoras.
Quando chover, vamos enfrentar só o mercado estagnado e esperar pelo desenvolvimento que permita os milhares (ou milhões?) de empregos prometidos no palanque eleitoral. Mais dinheiro para oxigenar o mercado, o nosso dia-a-dia sem tantos trancos. E, depois, vamos bater palmas para toda e qualquer ajuda internacional porque, s.m.j., a fraternidade deve começar em casa.