A mecanização da colheita de cana-de-açúcar no Brasil pode acabar com mais de 300 mil postos de trabalho no campo.
Segundo estudo do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada, a maioria desse trabalhadores tem menos de três anos de escolaridade.
Em média, uma colheitadeira substitui 80 cortadores. Como cada um deles ganha, em média, R$ 300, a economia chega a R$ 24 mil por mês.
Entretanto, o que mais pesa é o custo social que essas mecanização acarretará. Em algumas cidades do interior do Estado de São Paulo, a população é praticamente formada por cortadores de cana, provenientes principalmente do Nordeste e do norte de Minas Gerais.
As colheitas começaram e se extenderão até o fim do ano, e após seis meses de trabalhos esses cortadores de cana estarão mais uma vez desempregados.