As balas de amor
Um fato que enriquece a raça humana foi testemunhado no informativo da Rádio “Morada do Sol”. O fundador do Sindicato dos Trabalhadores de Transporte Rodoviário de Araraquara, Miguel Antonio do Nascimento, compareceu para denunciar que o atual presidente da entidade sindical, Amador Perez Bandeira, teria ameaçado dar-lhe “um tiro na cara”.
Confrontando-se os depoimentos, foi proposto e aceito pelas partes, esquecer quaisquer ressentimentos e, de mãos dadas, como parceiros de caminhada, encontrar a solução devida. O Nascimento está há quatro anos sem trabalhar por “absoluta falta de condições”. Acordo de gente grande que, acima de tudo, acredita em Deus.
Dótoli consegue poço
Por ocasião da inauguração da agência dos Correios, no Jardim Vista Alegre, o prefeito ameriliense comunicou a perfuração de poço profundo no bairro, atendendo reivindicação dos moradores, principalmente das donas-de-casa que convivem com a falta de pressão nas torneiras.
Dótoli fez questão de ressaltar o empenho do deputado Jayme Gimenez e do deputado federal Marcelo Barbieri, “neste local que, em 1983, portanto antes de minha administração, não contava com nenhuma infra-estrutura. Hoje é um populoso bairro que agasalha, inclusive, um distrito industrial”.
Nhô Pedro
Era uma vez um país imaginário, nem sei em que hemisfério (norte ou sul) fazia parte do planeta azul. Lá era possível se ganhar centenas de vezes na loteria, ficar rico sem saber explicar, aumentar o patrimônio centenas de vezes. Sem saber como se eleger deputado, senador, até presidente com campanhas milionárias, dinheiro caído do céu.
Promessa quase cumprida
O deputado da região de Araraquara, Dimas Ramalho, informa que o Secretário da Fazenda, Eduardo Maia, acaba de encaminhar ao governador Fleury o processo referente a proposta de criação da 14ª Divisão Seccional de Despesa de Pessoal e da Contadoria Seccional do Interior.
Essas propostas mereceram sinal verde da Coordenadoria da Administração Financeira, braço direito da Secretaria da Fazenda. Cabe ao governador Fleury dar a última palavra e, no caso, espera-se a vitória de Araraquara por questão, acima de tudo, da velha e surrada justiça.
Como Dimas afirmou “Araraquara já abrigou há algumas décadas todas as seccionais da área fazendária, as quais, por motivos inexplicáveis, foram extintas”.
Novos Ferroviários
Quem ao longo dos tempos nascia em Araraquara aprendia um nome e sobrenome que caracterizavam a comunidade: Ferroviário da Efa e Ferroviário da Paulista. O berço da ferrovia chegou a disseminar a idéia de que em nossa cidade tínhamos 50% de ferroviários e outros 50% de descendentes. Uma família ferroviária. Enorme, unida e sofrida. Quantas dificuldades em décadas passadas… Hoje, com a Fepasa, as coisas melhoraram. Não que seja o ideal.
Os ferroviários só vão ter a valorização no dia em que o transporte merecer a atenção devida. Um esquecimento criminoso tem marcado as várias administrações. O material rodante, para passageiros, dá pena. Quem te viu e quem te vê…