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Irmãos da Santa Casa, cuidado!

A notícia veiculada pela imprensa dá conta de que 8 dos 14 membros da Mesa Diretora da Santa Casa (afastada desde o dia 27 de junho pelo Decreto de Intervenção assinado pelo prefeito Edinho Silva), renunciaram durante a assembléia realizada quarta-feira (23), no auditório da Uniara, em caráter extraordinário. Os restantes, (6), pretendem formalizar a renúncia nos próximos dias quando será convocada nova assembléia visando a nomeação de uma comissão provisória para dirigir a Irmandade.

Os membros da Mesa Diretora dizem que não tiveram direito à defesa. “O diretor Oscar Sbaglia, que presidiu a assembléia desta semana, afirmou que o caminho correto seria o do Judiciário”.

De um participante dessa assembléia recebemos e-mail aduzindo que “os mesários, depois de anos de trabalho voluntário, foram humilhados e sem qualquer prova cabal”.

A mesma fonte afirma que alguns fatos veiculados pela imprensa não seríam verdadeiros e que o Plano de Saúde da Santa Casa, que de 3 mil pulou para 17 mil usuários, jamais poderia ser objeto de uma intervenção.

Segundo o Dr. Nicolino Lia Jr., o prefeito Edinho não vê a hora de colocar um ponto final nessa intervenção para que a Irmandade da Santa Casa retorne ao comando. Ora, se o prefeito nutre essa vontade e a Irmandade, por norma estatutária, acabará retornando aos postos diretivos, por que a renúncia?

O presidente Oscar Sbaglia, que afora a contabilidade exerce a função de advogado (tendo se formado pela Uniara, em 1979), está certo no enfoque: o melhor caminho é o Judiciário.

A fuga dos mesários, a renúncia parcial ou total pode ser vista pela população, amigos, parentes e companheiros como atestado eloqüente de concordância com tudo o que foi dito pela comissão interventora. A hora da verdade há de chegar, pelo menos todos deveríam lutar para isso. O contraditório será uma realidade tempestiva e não se pode aceitar a propalada renúncia como caminho brilhante e forte para alavancar a verdade que a história vai, inexoravelmente, registrar. A verdade, somente a verdade interessa à região de Araraquara.

Que os mesários merecem respeito, não se desmente. Que trabalham há anos, como voluntários e sem salário, ninguém coloca em dúvida. Mas, fugir do contraditório é uma escolha, s.m.j., altamente infeliz.

Fiquem e lutem, senhores. Afinal, a honra de cada um não deve ser maculada pela dúvida de toda uma cidade. A verdade é o único remédio para tirar o hospital e os senhores da incômoda UTI.

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