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O aumento da gasolina e do álcool elevaram a inflação do município de São Paulo para 0,68% na segunda quadrissemana de novembro –período de 30 dias terminado em 15 de novembro. Os dados fazem parte do IPC (Índice de Preços ao Consumidor) da Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, da USP).
Trata-se da sexta semana de alta da inflação. Na quadrissemana anterior –30 dias até 7/11–, o IPC-Fipe havia registrado alta de 0,65%. Já em igual período de outubro, apontara variação de 0,38%.
Dos itens que fazem parte da pesquisa da Fipe, a maior alta nos últimos 30 dias ficou com o grupo Transportes. Os preços avançaram 1,72% devido ao reajuste dos combustíveis.
Os demais grupos apresentaram as seguintes variações: Vestuário (0,76%), Despesas Pessoais (0,71%), Habitação (0,71%), Saúde (0,42%), Alimentação (0,07%) e Educação (0,07%).
A alta da gasolina, o novo reajuste do álcool e o aumento no preço dos cigarros podem fazer a inflação do município de São Paulo atingir em novembro a maior taxa do ano.
A maior taxa do ano, por enquanto, foi de 0,99%, registrada no fechamento de agosto.
A Fipe estima em 10% o reajuste do cigarro no mercado, o que terá impacto na inflação de novembro e dezembro, segundo previsões do coordenador da pesquisa da fundação, Paulo Picchetti.
Entretanto, Picchetti prefere esperar os impactos do aumento de 14% no álcool para as distribuidoras, anunciado na semana passada, e novos dados do reajuste da gasolina nos postos, para revisar a estimativa de taxa para este mês, que inicialmente era de 0,45%.
Metodologia
O IPC-Fipe mostra a evolução do custo de vida das famílias paulistanas com rendimento de um a 20 salários mínimos. O indicador começou a ser calculado em janeiro de 1939 pela Divisão de Estatística e Documentação da Prefeitura do Município de São Paulo.
Em 1968, a responsabilidade do cálculo foi transferida para o Instituto de Pesquisas Econômicas da USP e, posteriormente, em 1973, com a criação da Fipe, para esta instituição.
