Eladir Albertini (*)
Caminhos difíceis
Encruzilhadas
Que estrada seguir
Que rumo trilhar?
Será esta ponte
Que me leva a fonte
Da alegria de amar?
São tantas as fontes
Qual delas escolher?
Sucesso, poder
Experiência, como vencer?
Riqueza, vaidade
Status, sociedade
Não sei…
Só sei que quero beber a água
Cristalina e transparente
Da simplicidade
Do bem querer, da amizade
Do encontro, da afetividade
No rio de qualquer paixão
É esta água que faz bem ao coração
Quero beber a água
Que transforma o mundo em sonho dourado
Que derreta o gelo e ilumina o nublado
Que faz brilhar os cristais,
As necessidades essenciais
E qual suave sereno que envolve a flor
Quero beber a água mais doce e mais rara
A água do contato, da afinidade do amor
(*) É pedagoga e colaboradora do JA