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Governo investe na qualidade da água

Somente este ano, serão aplicados, por meio da Funasa, R$ 275 milhões na construção de redes de abastecimento de água em municípios de todo o Brasil

Terra, planeta água. Terra, planeta água. Águas que levam a fertilidade ao sertão. Águas que banham aldeias e matam a sede da população… Escrita pelo compositor Guilherme Arantes, a música tornou-se conhecida em todo o Brasil. Sua letra fala sobre a abundância de água no planeta Terra, onde esse recurso natural se espalha por 1,4 bilhão de quilômetros cúbicos. Mas apenas 2,5% desse volume correspondem a água doce e somente uma parte desse percentual se encontra acessível para consumo. Com o desmatamento e a poluição dos rios, os mananciais estão cada vez mais escassos em todo o mundo. A questão ganha o centro das atenções na próxima segunda-feira, quando se celebra o Dia Mundial da Água.

Para a diretora do Departamento de Engenharia em Saúde Pública da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), Kátia Ern, a data é um momento especial para que não só as autoridades sanitárias como toda a sociedade reflitam sobre as principais preocupações relacionadas à água. “Preservar os mananciais é responsabilidade de todos”, afirma Kátia.

A diretora explica que o fato de o Brasil ainda ser um país rico em recursos hídricos não significa uma boa situação com relação ao abastecimento de água. É que existem regiões atingidas pela seca durante quase todo o ano, nas quais o acesso à água é muito difícil. Já nas regiões com água em abundância, muitas vezes a qualidade é comprometida pela falta de saneamento. “A cobertura com redes de distribuição de água é desigual no contexto regional e entre as populações urbana e rural”, observa Kátia. “Em relação ao saneamento, somente 47,2% dos domicílios são atendidos com rede coletora de esgoto”, acrescenta.

Saúde

O Ministério da Saúde, por meio da Funasa, desenvolve o Programa de Implantação, Ampliação ou Melhorias do Sistema Público de Abastecimento de Água para Prevenção e Controle de Agravos. “Esse programa tem a função de promover a saúde”, destaca a diretora. “Não se trata da realização de saneamento apenas como infra-estrutura urbana, mas para a promoção da saúde”, reforça. Segundo ela, uma das prioridades da Funasa é dotar os municípios de sistemas de abastecimento de água. O orçamento previsto para este ano é de R$ 275 milhões, podendo ser atendidas, aproximadamente, 300 mil famílias.

Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) e da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) mostram que a melhoria do abastecimento de água e a destinação adequada para os dejetos sólidos ajudam a prevenir 80% dos casos de febre tifóide e paratifóide e reduzem até 70% dos casos de tracoma e esquistossomose. As ações conseguem evitar ainda metade dos casos de desinteria, amebíase, gastroenterites e infecções cutâneas.

Além da distribuição, uma das grandes preocupações do Ministério da Saúde é com relação à qualidade da água oferecida à população. Pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostra que em 1.974 municípios brasileiros ocorre distribuição de água pelo sistema público de abastecimento sem nenhum tratamento. Ou seja, 7,2% da água distribuída para abastecimento público no Brasil, em termos de volume, não recebem tratamento e nenhum processo de desinfecção.

O controle da qualidade da água é responsabilidade das distribuidoras de cada município. A Funasa oferece apoio técnico e financeiro a essas cidades para que seja verificado se a água está adequada para consumo humano. “A idéia é que a Funasa atue junto aos municípios no controle da qualidade por meio de apoio técnico e financeiro”, enfatiza a diretora.

Nesse sentido, o governo federal vai fomentar a capacitação de recursos humanos, a publicação de material técnico e o fornecimento de apoio para que os municípios tenham, de fato, capacidade de realizar o controle da qualidade da água distribuída à população.

De acordo com dados do IBGE, 77,8% dos domicílios brasileiros têm rede de distribuição de água. Aproximadamente 6,97 milhões de domicílios 15,6% utilizam poços ou nascentes e 2,95 milhões 6,6% usam outras formas de abastecimento.

Primeiro Mundo

Araraquara tem 100% de domicílios atendidos por água tratada, de comprovada qualidade.

A cidade conta, também, com 98% de esgoto tratado.

A ETE – Estação de Tratamento de Esgoto de Araraquara é moderna e altamente eficiente.

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