Governador é refém da segurança

Não fosse um ano atípico- com holofotes dirigidos aos agentes políticos, especialmente os que aspiram novo contrato popular- poucos teriam dado importância ao apoio moral de Geraldo Alckmin a Silvio Santos e, ato contínuo, a garantia de vida ao sequestrador Fernando Dutra. Sabemos que ele morreu, guardando suposto segredo. Como asseverou Eliane Castanhêde, na FSP: ” Ele sabia como morreram dois policiais que estavam no local errado e na hora errada”. Portanto, era preso e testemunha.

O governador, para o povo, não teve condição de cumprir com a sua palavra. E a onda de seqüestros continua. E mortes de inocentes, também.

Dess’arte, a insegurança cresce, a ansiedade atinge patamar inédito e temos que administrar a tensão de estarmos sujeitos à violência. Pagando “n” impostos e recebendo quase nada. Estamos apavorados sim, especialmente com as autoridades afirmando que isso é, apenas, a reação dos presos. Ora- como questionou nesta semana o jornalista Boris Casoy- se a polícia não consegue evitar a ação, como atuar diante da reação?

Como Deus é brasileiro…oremos por misericórdia. Que Ele continue olhando por nós. Sem folga, por favor.

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