O Plano Diretor foi apresentado na Câmara Municipal, mas, não agradou. “Especialmente porque se trata de uma peça pronta e acabada, sem a participação da comunidade em sua elaboração”, diz Cláudio Barbosa. O vereador Betinho, detentor de uma cadeira da Câmara Municipal de Gavião, acredita que os vereadores vão ser mais exigentes desta vez e, antes de aprovar o PD, certamente vão exigir a discussão com participação da população que merece sugerir as principais diretrizes de desenvolvimento da jovem cidade.
Problema
“A grande barreira que atrapalha Gavião Peixoto é a falta de poder de negociação com o governo estadual. De nada adianta o prefeito Goy mudar de partido, adotando o PSDB. Deveria, antes, ter acertado metas municipalistas com apenas um deputado. Quem tem muito, na hora H não tem nenhum. É o caso do prefeito gavionense que acende vela para todo mundo e ninguém, nenhum agente político se sente na obrigação de lutar pelas reivindicações do lugar. Exemplo? Basta acompanhar a discussão e a patinação da UBS- Unidade Básica de Saúde- que não consegue sair do papel. E faz tempo, muito tempo”, diz analista político do JA.
Modelo
O certo é que qualquer cidade que deseja um lugar ao sol, visando o bem-estar da população, sente falta de um prefeito lutador, carismático, cuja liderança forte e interativa, com luz própria, consiga reunir pessoas para atingir as metas aspiradas pela população. Não precisa ser bonzinho a ponto de permitir que uma assessoria apoteótica e por vezes patética tome conta de atos políticos-administrativos. Pelo contrário, pode ser um pouco carrancudo, mas, que exale a certeza de estar no caminho e ter plano para atingir o objetivo público. O prefeito que deixa de cumprir obrigações inerentes ao cargo honroso, ganha a neutralidade dos eleitores e jamais consegue sucesso em eventual candidatura para reeleição. É que a prática ensina, o povo erra apenas uma vez.
