N/A

Ferroban terá que se explicar

Agildo Nogueira Jr. (*)

Em reunião realizada (03/04) na Delegacia Regional do Trabalho, em S.Paulo, a coordenadora do Núcleo de Promoção da Igualdade de Oportunidades e de Combate à Discriminação no Trabalho, dra. Cecília Zavariz, reconheceu que há fortes indícios de que a Ferroban exerce Assédio Moral contra seus 3.000 funcionários. Ficou definido que na próxima reunião, (15/04), a empresa trará uma posição sobre o retorno de 1.100 trabalhadores colocados em licença-remunerada há 60 dias, com prazos e condições; e sobre o pagamento de indenização para quem for demitido, conforme previsto no Contrato Coletivo de Trabalho e constante do contrato individual de trabalho.

Para Waldemar Raffa, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas Ferroviárias Paulistas, autor da denúncia de Assédio Moral, “não é possível que a empresa continue humilhando trabalhadores que dedicaram toda sua vida profissional para a ferrovia. Esses trabalhadores são os responsáveis por ainda existir ferrovia em S.Paulo. A empresa deve respeitar seus direitos como cidadãos e parar de humilhá-los frente à comunidade e às suas famílias. As licenças-remuneradas criam constrangimento para os trabalhadores. Ou a Ferroban os demite, respeitando seus direitos, ou os reintegra ao trabalho com dignidade”.

O Sindicato da Paulista representa os trabalhadores da Ferroban, Ferronorte, RFFSA e os aposentados e pensionistas da ex-Fepasa.

(*) É Jornalista e assessor sindical.

Compartilhe :

ÚLTIMAS NOTÍCIAS

Lançamento do projeto social “Nossas crianças correndo para a vida”!

Santa Casa de Misericórdia de Araraquara completa 123 anos

Governo de SP reforça orientações sobre doenças infecciosas no Carnaval

Governo de São Paulo divulga lista com mais 500 estudantes selecionados para intercâmbio do Prontos pro Mundo

INSS tem mudanças no atendimento durante Carnaval

CATEGORIAS