Após a saída do secretário de Saúde na última sexta-feira (12), a sessão da Câmara Municipal trouxe à tona assuntos preocupantes sobre a situação do sistema de saúde no município. Uma sessão que entrará para a história como uma das poucas em que tanto a situação quanto a oposição se uniram em defesa de um interesse comum: a saúde da população.
Vereadores de diferentes espectros políticos relataram casos que evidenciam o estado debilitado da saúde pública em Araraquara. O consenso foi claro: a situação é crítica e insustentável, exigindo reformas e melhorias urgentes. Um exemplo citado foi o falecimento de jovem de 16 anos em decorrência de uma apendicite — condição que, em circunstâncias normais, poderia ser resolvida com tratamento médico adequado.
Como caminho imediato, parlamentares se comprometeram a dialogar com o Executivo e apontaram alternativas viáveis, como a aplicação de emendas parlamentares já destinadas à cidade, que podem garantir recursos emergenciais para suprir a rede de saúde.
Se Araraquara conseguiu, mesmo que momentaneamente, unir situação e oposição em torno da saúde, este pode ser o primeiro passo para uma transformação mais profunda. A cidade não pode permitir novas perdas por falhas evitáveis. A conclusão é clara: quando a política se une pelo bem comum, quem ganha é a população — e é exatamente isso que Araraquara precisa neste momento.
Foto: Tetê Viviani