(Editorial) Prefeitura tem porta larga

Transporte coletivo de qualidade é fundamental. Se fosse bom não teríamos tantas motos circulando e nem tantos mortos contabilizados nos cemitérios da cidade. A CTA precisava vender sede central para suportar encargos financeiros e atualizar frota. Foi impedida por uma Ação Popular que está no Ministério Público. Faz tempo… e, por falta de oxigênio, CTA pensa em privatizar suas linhas. Todas para uma festa gigantesca na Paraty que tem eficiência.

Neste período sensível, no entanto, é preciso um banho de transparência: afora a majoritária prefeitura, quem são os outros acionistas? Para evitar lucro imediato e altíssimo ao pequeno grupo detentor de ações da CTA, esta é a hora da verdade: quem são os pequenos acionistas e de onde vieram tais ações? Uma questão fácil de explicar para se construir paradigma contextualizado na realidade para transformar a CTA em Agência Reguladora do Transporte Coletivo de Araraquara. Para concluir, uma indagação simples: por que deixaram a CTA, no decorrer dos anos, com tantos vazamentos administrativos?

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