Vivemos em uma era marcada por profundas transformações sociais, culturais e comportamentais. No meio desse turbilhão de mudanças, uma instituição essencial para o equilíbrio da sociedade parece estar sendo colocada em segundo plano: a família.
Durante séculos, a família foi o alicerce moral e espiritual da civilização. Era dentro do lar que se aprendia o valor do respeito, da fé, da autoridade, da responsabilidade e da solidariedade. Infelizmente, o que temos assistido nas últimas décadas é um movimento crescente de desvalorização da família.
Esse enfraquecimento não acontece por acaso. Ele é alimentado por ideologias que relativizam os valores, incentivam a ruptura dos laços duradouros e colocam o individualismo acima do compromisso familiar. O resultado? Vemos crianças crescendo sem referências sólidas, jovens sem direção, pais ausentes, e uma sociedade cada vez mais fragmentada. A estabilidade emocional, a formação de caráter e a transmissão de valores fundamentais estão sendo comprometidas.
É preciso resgatar a centralidade da família. Não como um modelo ultrapassado, mas como uma instituição vital para a saúde moral, espiritual e social de todos. Fortalecer a família não é apenas uma escolha individual — é uma necessidade coletiva.
Portanto, a resposta à pergunta que dá título a este editorial é mais complexa do que imaginam, a família centralizada e “completa” já é algo raro hoje. Cabe a nós, como sociedade, defender o que é essencial, promover políticas que fortaleçam os lares e, sobretudo, recolocar Deus no centro das famílias.
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