(Editorial) Casa do Povo?

Analista baseado em fundamentos religiosos, cívicos e focado na generosidade, com elevada razão, esperava (muito) mais do vereador Chediek à frente da Câmara Municipal de Araraquara. Nos últimos dias a chamada "Casa do Povo" recebeu ordens ditatoriais e ações impopulares devido a suposto amadorismo e inexperiência no comando de um plenário sujeito ao julgamento da comunidade. Colocar guardas à porta do Palacete "Carlos Alberto Manço" foi o retrato infeliz, a marca da incoerência democrática que ficará por muito tempo na retina.

Outro detalhe, para concluir na esperança de que a presidência seja cumprida de forma mais eficaz: se um vereador do PT faz requerimento, aprovado pelos pares e o prefeito não responde entendendo que o representante do povo não merece atenção ou atinge sua vaidade de dono da matéria, essa eventual truculência do chefe do Executivo fustiga a casa toda (requerimento ao ser aprovado é da Câmara e merece respeito já que é a caixa de ressonância do poder originado do povo). Os vereadores, independentemente de pertencer à equivocada base de sustentação do prefeito, de ofício precisam ser respaldados pelo presidente. Assim o vereador petista não precisaria buscar apoio do Ministério Público.

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